tag:blogger.com,1999:blog-8265111845594499322024-03-04T20:38:00.400-08:00ઇઉ Verborragia ઇઉDevaneios de uma borboleta esvoaçante, de asas magoadas, farfalhando suas cores e suas dores ao pôr do sol...Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.comBlogger49125tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-33309713556141453252013-06-17T09:14:00.004-07:002013-08-12T21:22:50.713-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuRsXaotCZxg4c3D1Zoxi37b8Ut2ZPrjHfSvYqb7H57ENgM-NhOpYd6GfJuu5wYEtimU98INriNmZlL-HVrawTH0WlJRPsDQL8F8F7SobCIb6lxkklzgXXURuIBG0eIdHy8HgBSRqua3cN/s1600/Blog.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuRsXaotCZxg4c3D1Zoxi37b8Ut2ZPrjHfSvYqb7H57ENgM-NhOpYd6GfJuu5wYEtimU98INriNmZlL-HVrawTH0WlJRPsDQL8F8F7SobCIb6lxkklzgXXURuIBG0eIdHy8HgBSRqua3cN/s400/Blog.jpg" width="300" /></a></div>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #38761d;"><span style="font-weight: normal;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent">"Não
se concentre tanto nas minhas variações de humor, apenas insista em
mim. </span></span></span></span></span></span></h5>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #38761d;"><span style="font-weight: normal;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent">Se eu calar, me encha de palavras, me faça querer dizer outra e
outra vez sobre você... sobre nós... sobre todo esse amor. </span></span></span></span></span></span></h5>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #38761d;"><span style="font-weight: normal;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent">Se eu chorar, não me
faça muitas perguntas, não precisa nem secar minhas lágrimas. Só me diz
que você continuará comigo pra tudo, que tenho teu colo e teu carinho. </span></span></span></span></span></span></h5>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="color: #38761d;"><span style="font-weight: normal;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent">E
ainda que te doa me ver assim, me envolva nos teus braços e diga que eu
posso chorar, mas que você não sairá dali enquanto eu não sorrir.
Porque é isso que nos importa, não é? O sorriso um do outro."</span></span></span></span></span></span></h5>
Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-57902663227729772152013-03-07T23:41:00.000-08:002013-06-17T09:16:22.783-07:00Do muito que aprendi, do pouco que eu sei...<div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #006600; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">A vida toda ouvi que o tempo é o melhor remédio; que o tempo cura todas as feridas... Tolice! Martha Medeiros é quem tem razão, "o tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada. O tempo apenas tira o incurável do centro das atenções" e, ainda assim, de vez em quando as cicatrizes invisíveis das nossas feridas mal curadas voltam ao centro, mesmo que por alguns instantes, só pra que saibamos que ainda estão lá, silenciosas porém visíveis, não importa quanto tempo passe nem quão grande seja o nosso esforço para tirá-las do foco.</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #006600; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: small;">Eu tenho esperado muito tempo pelo tempo, mas...</span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="color: #006600;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sempre tem algum detalhe, uma frase, um comentário despretensioso, uma música... uma bobagem qualquer que remete àquelas velhas feridas, àquela dor cuidadosamente esquecida no fundo do nosso baú emocional. E eis que quando se pensa que o tempo levou tudo, a gente olha pro espelho e se dá conta de que elas estão todas lá... vivas, inegáveis, latentes... dispostas a se abrirem em chagas novamente... </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #006600;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/5anLPw0Efmo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-38945619332464745502013-03-04T14:35:00.001-08:002013-03-07T19:52:12.948-08:00"Receita" para me amar<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj50RO82TI-x2gpk4amichgbbMgcD3E80-K1SKsigmLc08BGez3a8zzayWBHeKkumR804bMtK5ON_d3EWW9mCE2gui48gJ5A_E8z4HGMSwZfjdf3Yg1t2YynfSixyWq1uWc98Nnmcc25Kq/s1600/regras+do+amor.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5615312110173808482" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj50RO82TI-x2gpk4amichgbbMgcD3E80-K1SKsigmLc08BGez3a8zzayWBHeKkumR804bMtK5ON_d3EWW9mCE2gui48gJ5A_E8z4HGMSwZfjdf3Yg1t2YynfSixyWq1uWc98Nnmcc25Kq/s400/regras+do+amor.jpeg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 400px; margin: 0 10px 10px 0; width: 311px;" /></a>Se queres me amar, ama!<br />
<div>
Só não exige de mim perfeição;<br />
<div>
<div>
eu sou humana!</div>
<div>
Não fecha os olhos aos meus tantos defeitos,</div>
<div>
apenas deixa que as minhas virtudes</div>
<div>
mereçam mais a tua atenção.</div>
<div>
<br />
Se queres me amar, ama! <br />
<div>
Não como se eu fosse a única mulher do mundo,</div>
<div>
porque sendo assim, não te restaria opção...</div>
</div>
<div>
Porém, não me compare às outras<br />
porque sou única, exclusiva!<br />
Espécie rara, correndo risco de extinção. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
</div>
<div>
Se queres me amar, ama!<br />
Mas ama sem deslumbramentos,<br />
porque o amor não se faz só de bons momentos...<br />
E não espera que eu seja perfeita!<br />
Gente não tem bula nem receita,</div>
<div>
e não vem com manual de instrução.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Se queres <b>realmente </b>me amar, apenas ama!<br />
Mas ama DE VERDADE,<br />
porque o amor, quando verdadeiro,<br />
não tem prazo de validade.!!! </div>
<div>
</div>
</div>
</div>
Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-29757110734395969772013-01-17T09:17:00.000-08:002013-01-17T09:17:52.529-08:00Tô sentindo tanta falta...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi56-Z1TJgN86KCbPzWrHJDv21GiviaIulEImMHZI8Fose13wep4E_2LmyRWpV2wEBAvXGpx7H8YOc3hJt_QNarSC0WQt6Eslyr9KyCWsorwZn9gKGDpW3ypVNh2GbKblxxUWVVV_SUBQk8/s1600/flor_que_chora.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="325" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi56-Z1TJgN86KCbPzWrHJDv21GiviaIulEImMHZI8Fose13wep4E_2LmyRWpV2wEBAvXGpx7H8YOc3hJt_QNarSC0WQt6Eslyr9KyCWsorwZn9gKGDpW3ypVNh2GbKblxxUWVVV_SUBQk8/s400/flor_que_chora.jpg" /></a></div>
da gente...
da nossa cumplicidade...
do nosso companheirismo...
dos nossos sonhos compartilhados...
dos longos diálogos entre nossos olhos...
da tua presença não só de corpo, mas também de mente, alma e coração...
do teu sorriso...
do teu carinho...
dos teus poemas e declarações rasgadas de amor...
do toque das tuas mãos...
do hálito quente da tua respiração na minha nuca...
de ver você me olhar com ares de apaixonado...
da tua voz nos meus ouvidos dizendo o quanto me ama, o quanto é bom estarmos juntos, o quanto eu importo na tua vida...
de te ouvir me responder pela enésima vez o que você sentiu quando me viu pela primeira vez... e descrever com riqueza de detalhes como foi o nosso primeiro encontro só pra me ver derretida de tanta felicidade...
de deitar a cabeça no teu peito e, por alguns segundos que parecem eternos, desfrutar da mais intensa paz, esquecendo qualquer mal, tristeza, angústia, medo, preocupação ou dor... qualquer coisa que existe de ruim...
de sentir que a minha simples presença é capaz de te fazer se sentir o homem mais feliz desse mundo...
de saber que somos parte um do outro e que o nosso amor é capaz de sobreviver a TUDO, nesta ou em qualquer outra vida, em qualquer outra dimensão...Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-38259763662770694752011-12-12T22:28:00.000-08:002013-03-07T20:01:14.141-08:00Soap opera<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/9SZ-l1IPF9A?fs=1" width="459"></iframe><br />
<br />
<span style="color: #38761d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tão esquisito quando a gente acorda todos os dias e olha pra própria vida como a mera espectadora de uma telenovela cheia de personagens familiares, cenas corriqueiras e ambientes comuns, com capítulos quase repetitivos de tão previsíveis - mesmo quando conseguem despertar alguma emoção -, nos quais não pode interferir nem interromper e, apesar da mesmice, assiste a cada um deles na expectativa pelo "gran finale"...</span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não importa se o enredo é bom ou ruim; é o desfecho entediante das cenas e a impotência de transformar sozinha um velho pastelão em um bom romance que deixam tão monótona a vida da gente... Por melhor que seja o protagonista sempre precisará de coadjuvantes e de uma boa direção para que o seu papel seja desempenhado com sucesso!</span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Será que não podemos pular a parte do "conflito" e ir direto para o "final feliz"?!</span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #38761d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estou cansada do roteiro adaptado, da reprise, de terminar o dia sempre esperando pelas cenas do próximo capítulo... </span><br />
<span style="color: #38761d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estou cansada de me reinventar a todo instante nessa velha pantomima barata de cada dia...</span>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-82865233770556787102011-09-19T23:31:00.000-07:002011-09-20T08:32:15.018-07:00Inverno na alma<span class="Apple-style-span" ><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMrkTk2_oxq2MzmrPVJBcVVT-e_kx6ntosONBSlYUt1kV9Yv4YR2VFMwgU38o-TzPBqVrnLjQalLCVWQ2LPPDAaPWmNgEQVI5DSM9SsdFi9YvcpBsLY_PhwFe9YanOTohRv_ebDHF2N-C7/s1600/frio-22.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 360px; height: 271px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMrkTk2_oxq2MzmrPVJBcVVT-e_kx6ntosONBSlYUt1kV9Yv4YR2VFMwgU38o-TzPBqVrnLjQalLCVWQ2LPPDAaPWmNgEQVI5DSM9SsdFi9YvcpBsLY_PhwFe9YanOTohRv_ebDHF2N-C7/s400/frio-22.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5654450141766264370" /></a><span class="Apple-style-span"><br /></span></span><div><span class="Apple-style-span" >Quando será que esse inverno que há tanto tempo congela a minha alma vai passar?! </span></div><div><span class="Apple-style-span" >É um frio de dentro pra fora... um frio que aprisiona os sentidos... um frio cortante, que petrifica e conserva sentimentos mortos-vivos...</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Acendo meu coração com lareiras ilusórias, mas as chamas não conseguem derreter as paredes de gelo ao redor. </span></div><div><span class="Apple-style-span" >Procuro abrir as janelas do peito pra deixar entrar o sol escandecente que faz lá fora, mas um tufão gelado as fecha bruscamente antes que o primeiro raio consiga entrar...</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Ocupo os dias e as noites com o meu trabalho, mas o frio em minh'alma cristaliza todas as sementes antes que os frutos possam brotar.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Ocupo a mente com sonhos primaveris, mas o vento gelado sopra os porões da memória e faz murcharem todos os pensamentos floridos...</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Passo por todas as estações, mas o frio não passa... a alma não se aquece, o coração não descongela... </span></div><div><span class="Apple-style-span" >Até quando irei carregar o inverno aqui dentro enquanto o sol brilha lá fora e os meus olhos inertes contemplam flores que eu não sou capaz de colher... e os meus lábios experimentam frutos que eu não sou capaz de saborear...</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Até quando carregarei essa geleira que invadiu minh'alma... Por quanto tempo ainda irá durar o inverno aqui dentro de mim?!</span></div><div><br /></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-81093226124599056452011-06-30T23:43:00.000-07:002011-07-01T11:34:25.348-07:00O que há dentro do meu ♥...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-S0ow5MApUJSGTZsY1oME0kvX1Q1HzZOC1tOFK017VWjAhn0K8duFjMkdckgO7N-kyAAy8rX-fMaF3uKWyFLpr-U5A2uzsrJrnLUhO7OOsvxj2ur1mWtKISf0GPw-lmMV0ikwYIqlp0hU/s1600/amor+puro.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 316px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-S0ow5MApUJSGTZsY1oME0kvX1Q1HzZOC1tOFK017VWjAhn0K8duFjMkdckgO7N-kyAAy8rX-fMaF3uKWyFLpr-U5A2uzsrJrnLUhO7OOsvxj2ur1mWtKISf0GPw-lmMV0ikwYIqlp0hU/s400/amor+puro.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5624445330793410114" /></a><span class="Apple-style-span" >Há uma efusão de sentimentos profundos, intensos, avassaladores... às vezes doces e tranquilos, noutras vorazes, arrebatadores, inquietantes. Mas todos maravilhosamente irresistíveis e deliciosos de sentir.<br /></span><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><div>Dentro do meu coração há um amor tão grande, que eu jamais imaginei que pudesse existir...</div><div><br /></div><b style="font-size: medium; ">Um amor puro</b><br /></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">(Djavan)<br /><br /></span><span class="Apple-style-span">O que há dentro do meu coração</span><br /><span class="Apple-style-span">Eu tenho guardado pra te dar</span><br /><span class="Apple-style-span">E todas as horas que o tempo</span><br /><span class="Apple-style-span">Tem pra me conceder</span><br /></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">São tuas até morrer</span><br /><span class="Apple-style-span"><br />E a tua história, eu não sei</span><br /><span class="Apple-style-span">Mas me diga só o que for bom</span><br /><span class="Apple-style-span">Um amor tão puro que ainda nem sabe</span><br /><span class="Apple-style-span">A força que tem</span><br /><span class="Apple-style-span">é teu e de mais ninguém</span><br /><span class="Apple-style-span"><br />Te adoro em tudo, tudo, tudo</span><br /><span class="Apple-style-span">Quero mais que tudo, tudo, tudo</span><br /><span class="Apple-style-span">Te amar sem limites</span><br /><span class="Apple-style-span">Viver uma grande história</span><br /><span class="Apple-style-span"><br />Aqui ou noutro lugar</span><br /><span class="Apple-style-span">Que pode ser feio ou bonito</span><br /><span class="Apple-style-span">Se nós estivermos juntos</span><br /><span class="Apple-style-span">Haverá um céu azul</span><br /><span class="Apple-style-span"><br />Um amor puro</span><br /><span class="Apple-style-span">Não sabe a força que tem</span><br /><span class="Apple-style-span">Meu amor eu juro</span><br /><span class="Apple-style-span">Ser teu e de mais ninguém</span><br />Um amor puro</span></span></span></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-52761357988062905932011-06-25T16:59:00.000-07:002011-07-04T16:02:55.608-07:00When you're not near me...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsaRrbB3YPOJrhlqWdIqn1L4SuCLu5LsHgGIm5BApqjUNIj5UQ2D6lG146HussNlNegRNuvUtrBl4qN_kOIED_PhPTAFDlkdePWikP4HA54FJzk7NqYIvQwTNa8UL4o7Ea_koA45iR5JZO/s1600/recome%25C3%25A7o.bmp" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><span class="Apple-style-span"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 340px; height: 226px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsaRrbB3YPOJrhlqWdIqn1L4SuCLu5LsHgGIm5BApqjUNIj5UQ2D6lG146HussNlNegRNuvUtrBl4qN_kOIED_PhPTAFDlkdePWikP4HA54FJzk7NqYIvQwTNa8UL4o7Ea_koA45iR5JZO/s400/recome%25C3%25A7o.bmp" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5622321107057371522" /></span></a><div><span class="Apple-style-span" >Quando você não está por perto</span></div><div><span class="Apple-style-span" >tudo ao meu redor é vazio</span></div><div><span class="Apple-style-span" >meu mundo é deserto,</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span">quimera sem cor</span><span class="Apple-style-span">...</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span">Meus dias são alvoradas frias, </span><span class="Apple-style-span"> </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Minhas noites, auroras sombrias.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Não há luz, nem alegria ou calor</span></div><div><span class="Apple-style-span" >se você não está comigo...</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Teu corpo é o meu porto seguro,</span></div><div><span class="Apple-style-span" >teu peito, o meu mais confortável abrigo;</span></div><div><span class="Apple-style-span" >teus braços, meu mais tranquilo refúgio.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Os teus olhos têm a luz que eu procuro;</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span">Teus carinhos são </span><span class="Apple-style-span">bálsamo pro meu coração ferido;</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span">e é nos teus beijos </span><span class="Apple-style-span">que eu encontro </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" >o meu melhor subterfúgio.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Minha vida faz sempre mais sentido </span></div><div><span class="Apple-style-span" >quando você está aqui, comigo...</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >When You're Not Near Me</span></span></b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><i>Dan Fogelberg</i></span></span></span></div></div><div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; " ><i><br /></i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>When you're not near me</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>The time don't seem to move as easy</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>When you're not near me</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>The sun don't seem to feel the same</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>The days don't shine as brightly</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>And the nights don't taste as sweet</i></span></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" >And this soul of mine feels</span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" >Lost and incomplete</span></i></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>When you're not near me</i></span></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" >When you're not near me</span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" ><br /></span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" >I make the sound of one hand clapping</span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" >When you're not near me</span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" >I leave no footprints in the sand</span></i></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span"><i>And I can find no solace</i></span><span class="Apple-style-span"><i>In the lonely silver sea</i></span></span></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" >I'm only half as strong and half as free</span></i></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>When you're not near me</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>When you're not near me</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i><br /></i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>Don't be long my love</i></span></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" >Oh, don't be long my love</span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" >It won't be long until</span></i></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>I hold you in my arms again</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>When you're not near me</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>There is no laughter in my spirit</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>When you're not near me</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>There is no spirit in my laugh</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>You are like a magnet to that iron part in me</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>And this longing never seems to let me be</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><i>When you're not near me</i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic; " >When you're not near me</span></div></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-79408903495523105282011-04-09T09:16:00.000-07:002011-06-27T08:49:41.647-07:00E por falar em cartas... e em flores... e em felicidade...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTPaijk-o94XN-KS-Ju5mAFH2yn7AdHFnKSieRq1ua7eONKsZYYdRbbYwj4oz-_H_nDDczKbLCeOz-A9QLsrkewEK4Y6qpRuLa0EwTKB8jAQ_cx740Bu2DQpI-IqvX5GfGM5hJjRGjB52L/s1600/cartas.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><i><span class="Apple-style-span"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTPaijk-o94XN-KS-Ju5mAFH2yn7AdHFnKSieRq1ua7eONKsZYYdRbbYwj4oz-_H_nDDczKbLCeOz-A9QLsrkewEK4Y6qpRuLa0EwTKB8jAQ_cx740Bu2DQpI-IqvX5GfGM5hJjRGjB52L/s400/cartas.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593619765352912482" /></span></i></a><div><i><span class="Apple-style-span" >Todas as cartas de amor são </span></i><div><i><span class="Apple-style-span" >Ridículas.<br />Não seriam cartas de amor </span></i></div><div><i><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >se não fossem </span></span></i></div><div><i><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span">Ridículas.</span><br /><span class="Apple-style-span"><br /></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Também escrevi em meu tempo cartas de amor,</span><br /><span class="Apple-style-span">Como as outras, </span></span></span></i></div><div><i><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span">Ridículas.</span><br /><span class="Apple-style-span"><br /></span><span class="Apple-style-span">As cartas de amor, se há amor, </span></span></i></div><div><i><span class="Apple-style-span" >têm de ser </span></i></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span"><i>Ridículas.</i><br /><span class="Apple-style-span"><br /></span><i>Mas, afinal,</i><br /><i>Só as criaturas que nunca escreveram</i><br /><i>Cartas de amor</i><br /><i>É que são</i><br /><i>Ridículas.</i><br /><span class="Apple-style-span"><br /></span><i>Quem me dera no tempo em que escrevia</i><br /><i>Sem dar por isso</i><br /><i>Cartas de amor</i><br /><i>Ridículas.</i><br /><span class="Apple-style-span"><br /></span><i>A verdade é que hoje</i><br /><i>As minhas memórias</i><br /><i>Dessas cartas de amor</i><br /><i>É que são</i><br /><i>Ridículas.</i><br /><span class="Apple-style-span"><br /></span><span class="Apple-style-span">(</span><i>Todas as palavras esdrúxulas,</i><br /><i>Como os sentimentos esdrúxulos,</i><br /><i>São naturalmente</i><br /><i>Ridículas.</i><span class="Apple-style-span">)</span></span><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span">[</span><span class="Apple-style-span">Cartas de amor - F. Pessoa, por seu heterônimo Álvaro de Campos]</span></span></div></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >E por falar em cartas... e em flores... e em felicidade... Ah! como eu sou ridícula, meu Deus! Eu sou deliciosamente RIDÍCULA!</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">É verdade, todas as cartas de amor são realmente ridículas... mas, só se tornam ridículas ou quando são destinadas a outra pessoa, ou quando não há mais amor, nem cartas, nem ridicularidades amorosas, nem nada... E é por isso que eu prefiro continuar escrevendo cartas e amando e sendo ridícula... e prefiro continuar usando palavras esdrúxulas e experimentando sentimentos igualmente esdrúxulos e continuar </span></span><span class="Apple-style-span">ridiculamente apaixonada... e continuar "amando e dando vexame"; e mesmo que o meu amor "não seja imortal, posto que é chama", quero continuar sendo infinitamente ridícula para fazê-lo "eterno enquanto dure", porque eu sou mesmo assim, irremediavelmente passional... incorrigivelmente romântica... apaixonada... esdrúxula... ridícula... </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Ah... eu sou tão ridícula... como é gostoso ser ridícula assim, meu Deus! Eu sou deliciosamente RIDÍCULA!!! Se amar é ser ridículo, eu sou o mais ridículo dos seres humanos!!! ;)</span></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-88130579500678728632011-02-11T20:28:00.000-08:002011-02-11T21:16:27.989-08:00"...pra não dizer que não falei de flores..."<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXZS4P-Y-uoeZJFaW5n_GGv1zEWah8io4zeSDdTu9l26uP-iLpeFQvc9EqrAkOBlYZGApmiU_Wn3rW1n9_52NWDNE41rEJ_1BVeEnTfZUL_DMw7etIppxErq6txydmGSgtsFv9TcJlVKy3/s1600/felicidade.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 398px; height: 331px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXZS4P-Y-uoeZJFaW5n_GGv1zEWah8io4zeSDdTu9l26uP-iLpeFQvc9EqrAkOBlYZGApmiU_Wn3rW1n9_52NWDNE41rEJ_1BVeEnTfZUL_DMw7etIppxErq6txydmGSgtsFv9TcJlVKy3/s400/felicidade.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5572667074376588242" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 102, 0); font-family: 'trebuchet ms'; ">Estranha a habilidade (pra não dizer <i>necessidade</i>) que a gente tem de escrever quando precisa externar os sentimentos que nos maltratam, que nos fazem mal... Incrível como são tão mais raros os momentos em que a gente se vale desse subterfúgio quando tá REALMENTE FELIZ! Curioso também como as postagens vão ficando mais espaçadas na medida em que as mágoas vão passando, as decepções vão-se superando, as feridas vão cicatrizando... Confesso que essa constatação me deixou meio decepcionada comigo quando reli meus posts, mas confesso também que me senti, digamos, mais aliviada ao visitar os blogs que sigo e notar que isso não é "privilégio" meu... Pois é, a maioria das pessoas que, como eu, usam blogs pra escrever sobre sentimentalidades também escrevem muito mais sobre seus dramas, conflitos, angústias e decepções do que sobre suas conquistas, vitórias e felicidades; exatamente como eu... Mas não hoje! Não nesse momento da minha vida...</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Hoje, a necessidade que normalmente me impele a escrever sobre as coisas que me ferem, é a mesma que provoca em mim essa vontade insana de gritar aos quatro ventos toda a felicidade que não está cabendo mais dentro do meu ser... sim, FELICIDADE!!! Uma felicidade diferente, nova, que eu não sei se já havia experimentado antes, embora a razão seja velha conhecida... Felicidade com um sabor que eu já não lembrava mais... Felicidade com um tamanho que eu não sabia existir... ou que talvez soubesse, mas não achava que pudesse conhecer... Felicidade de adolescente descobrindo o mundo e se descobrindo no mundo e descobrindo o mundo dentro de si... Felicidade com todas as cores e sabores impossíveis e inimagináveis... Felicidade real... Felicidade concreta... Felicidade completa... simplesmente FELICIDADE... Felicidade tamanha que dá vontade de sair pelas ruas dando risada e pulando e dançando e cantarolando e beijando as pessoas e cumprimentando os desconhecidos... Felicidade sincera, que dá "vontade de bater na porta do vizinho e desejar bom-dia"... Felicidade que dá vontade de repartir com todo mundo, só pra ter certeza de que todo mundo vai poder sentir o gosto que a felicidade de verdade tem... </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Simplesmente FELICIDADE, no seu mais amplo e estrito sentido...</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >E sabe o qual é a melhor parte dessa felicidade??? Sabe o que faz a gente se sentir mais feliz quando sente tanta felicidade assim??? É descobrir que a verdadeira felicidade é algo muito mais simples do que se imaginava... </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Ah! ninguém acreditaria se eu revelasse o motivo de tanta F-E-L-I-C-I-D-A-D-E...</span></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-70879884814257193162011-01-08T09:40:00.000-08:002011-01-08T11:32:45.190-08:00Carta sem destino<span class="Apple-style-span" >Definitivamente não era nada parecido com esse o texto com que eu pretendia iniciar as postagens de 2011, mas... como parece que o universo realmente conspira a favor do nosso estado de espírito e a energia que emanamos sempre atrai outra na mesma frequência, eu não poderia esperar nada mais óbvio para um dia nostálgico e nublado - por dentro e por fora - do que me deparar com essas palavras. De alguma forma, conforta saber que eu não sou a única a me sentir assim; fica parecendo que sou menos louca, que não sou tão anormal sabendo que mais alguém no mundo já sentiu ou sente a mesma necessidade que eu de questionar o que não tem resposta... Sim, porque sei que é IMPOSSÍVEL que alguém escreva algo assim, a menos que tenha sentido na carne e na alma essa dor...</span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms'; "><span class="Apple-style-span"><br /></span></span></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3dOSnuvzN8dDxPRSlg4KJwjjun3lQCOnP8sZDajeUczbyTcoa-dEttzwbQdfF39wc8ZY01I6S_a7v_v2GJrWcsN_SdZ5c3_hwoQhq_mX2klDyEFPtnFBRNgdOTOryz2ipnlrlAOnE4ITV/s1600/Carta.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 386px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3dOSnuvzN8dDxPRSlg4KJwjjun3lQCOnP8sZDajeUczbyTcoa-dEttzwbQdfF39wc8ZY01I6S_a7v_v2GJrWcsN_SdZ5c3_hwoQhq_mX2klDyEFPtnFBRNgdOTOryz2ipnlrlAOnE4ITV/s400/Carta.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559899217518629730" /></a><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span"><b>PARA O AMOR PERDIDO</b><span class="Apple-style-span">, </span><i><span class="Apple-style-span">por Fernanda Young</span></i></span></div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><br /></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Fiquei triste. Num momento você estava aqui, no outro já não estava. Igual a um bicho de estimação que morre de repente e somem com o corpo.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span">Para onde foi tudo aquilo que tínhamos tão seguro? Tão certos de sua eternidade. Para onde foi, hein? Meu peito, depósito subitamente esvaziado, aperta-se no meio de tanto espaço. Tento identificar o instante, quando o que tínhamos se perdeu. Mas nem sei se o perdemos juntos ou se juntos já não estávamos. Me desespera saber que um amor, um dia desses tão grande, possa ter desaparecido com tanta facilidade.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span">Como já disse, estou triste; e isso me faz acreditar no poder das cartas. Não falo de tarô, mas destas, escritas e mandadas ou não mandadas. Cheias de questões e metáforas, que assim, misturadas cuidadosamente, num cafona português polido, soam mais sensatas.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span">Qual poder espero desta carta? Simples: que deixe registrado este meu estranho momento. Quando o que devia ser alívio revela-se angústia. E a cabeça não pára, vasculhando cantos vazios. Não gosto de perder minhas coisas, você sabe. E hoje, cercada pela sua ausência, procuro o que procurar. Experimentando o desânimo da busca desiludida. Pois, se um amor como aquele acaba dessa maneira, vale a pena encontrar um outro? Será inteligente apostar tanto de novo? Aposto que você está pouco se lixando para isso tudo. Que seguiu sua vida tranquilamente, como se nada de tão importante tivesse ocorrido. E está até achando graça desta minha carta, julgando-a patética e ridícula. Você, redundante como sempre.</span><br /><span class="Apple-style-span">Só há uma coisa certa a respeito disto: não desejo resposta sua. É, esta é uma daquelas cartas que não são para ser respondidas. Apenas lidas, relidas, depois picadas em pedacinhos. Sendo esse o destino mais nobre para as emoções abandonadas.</span><br /><br /><span class="Apple-style-span">Queria apenas pedir um favor antes que você rasgue este resto do que tivemos. Se algum dia, tendo bebido demais, sei lá, você acabar pensando tolices parecidas com estas, escreva também uma carta. Mesmo sem jamais saber o que você irá dizer, sei que ela fará de mim menos ridícula. Neste amor e, por isso, em todo o resto. Pois adoraria que você fosse capaz de tanto - escrever uma carta é um ato de desmedida coragem. E eu ficaria, enfim, feliz comigo, por tê-lo amado. Um homem assim, capaz de escrever bobagens amorosas. Então é isso - como sou insuportavelmente romântica, meu Deus!</span><br /><br /><span class="Apple-style-span">Termino aqui essa história, de minha parte, contando que estas palavras façam jus ao fim do amor que senti. E deixando este testamento de dor, onde me reconheço fraca e irremediável. Porque ainda gostaria de poder acreditar que você nadaria de volta pra mim</span>.</span></span>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-66446081025708498502010-11-24T08:01:00.000-08:002010-12-22T15:53:45.623-08:00Novo olhar sobre velhas coisas...<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizrwfaNVEc4RWxDQz311j4EAn_NFz6zggQUCLdF8P6byLtd-ivQnlHRkAlBccxakqYCT9VGC2QSSolS9UMxAtxeUoU1_qDlLCHiBkEbvMb8Nvqp708VHALSgMKF7fnvQbq5ji-bSab93yx/s1600/passado.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5543161304507077490" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; HEIGHT: 318px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizrwfaNVEc4RWxDQz311j4EAn_NFz6zggQUCLdF8P6byLtd-ivQnlHRkAlBccxakqYCT9VGC2QSSolS9UMxAtxeUoU1_qDlLCHiBkEbvMb8Nvqp708VHALSgMKF7fnvQbq5ji-bSab93yx/s400/passado.jpg" border="0" /></a><span style="COLOR: rgb(0,51,0);font-family:trebuchet ms;">Ontem eu ouvi uma frase muito interessante, embora daquelas que de tão corriqueiras e até banais, dificilmente nos fazem refletir sobre o seu verdadeiro valor, o que aliás, sempre acontece com as coisas corriqueiras e aparentemente banais... Dizia mais ou menos o seguinte: "o mundo dá voltas e tudo acaba voltando pro mesmo lugar, mas aí está tudo diferente..."<br /><br />Muito mais por falta de tempo que de vontade ou inspiração tenho abandonado, muito a contragosto, o hábito de escrever (aliás, infelizmente tanto quanto o de ler...), mas hoje, remexendo em arquivos antigos e fazendo uma faxina nos "guardados", dei de cara com o texto que vem a seguir, que escrevi em um momento meio que distante, mas cuja leitura, por uma fração de segundos me levou ao exato instante que descreve... Incrível o efeito que tem reencontrar escritos, objetos, rabiscos, cartões, fotos ou o que quer que seja que nos remeta a um passado, do qual a gente lembra com saudade ou que, do contrário, nos causa imenso alívio por ter ficado pra trás e fazer jus ao nome de P A S S A D O... É como olhar o mundo com novos olhos... é como enxergar o cotidiano sob um novo prisma... é como aprender novas formas de ver as coisas velhas de sempre... é como perceber as tantas outras faces daquilo que se pensava conhecer bem... é como surpreender-se com novas informações ao reler pela enésima vez um livro antigo... é como fazer uma "faxina na alma" e ver quanta quinquilharia sem importância se guardou... É como perceber o quanto tudo muda silenciosamente dentro e fora da gente, sob o comando da intrigante disparidade entre a cronologia e a analogia do tempo...<br />A memória da gente é assim, né... você abre a gaveta e aparece a pontinha de um fio, que ao ser puxado pra fora arrasta consigo uma sequência das coisas mais diversas, que foram-se embolando aleatoriamente ao novelo na medida em que você foi enfiando coisas nessa gaveta. Essa rápida retrospectiva me lembrou as palavras de uma escritora chamada Lena Gino, que há tempos eu pretendia postar e agora finalmente veio bem a calhar... uma ótima oportunidade pra atualizar este espaço semi-abandonado! Eis o fio do novelo...</span><br /><span style="COLOR: rgb(0,51,0);font-family:trebuchet ms;"><br />"Foi tão bom podermos passar algumas horinhas juntos durante esse final de semana... As conversas, as lágrimas, os desabafos, os conselhos... a simples companhia foi tão importante pra mim! Como eu estava (estou) precisando desse aconchego, dessa cumplicidade... como eu sinto falta de lançar um olhar de "socorro!" ou de "está doendo..." ou de "tenho uma pra te contar!" por sobre o computador e a gente correr pro nosso"esconderijo secreto" e eu poder me desnudar... poder dividir com você todas as angústias, medos, dúvidas e anseios que estiverem me sufocando; todas as perguntas sem respostas que teimo em fazer, mesmo sabendo que é em vão; todas as divagações absurdas da minha mente fértil (pra não dizer mirabolante); todos os sofrimentos desmedidos - às vezes tão absolutamente desnecessários, às vezes totalmente descabidos -, que sufocam meu coração tolo...<br />As nossas conversas me fizeram refletir muito e perceber o quanto eu estou perdida, sem rumo, navegando num mar de desilusões e frustrações que me levam ao nada... estou vivendo sem norte, apenas me deixando levar pela correnteza de águas que correm para lugar nenhum... e o mais estranho é que, apesar de perceber isso, pela primeira vez na vida me vejo sem a mínima noção do que fazer pra reverter essa situação. Estranho né?! É como se eu estivesse no meio do mar e ao olhar ao redor não fizesse a mínima diferença em qual direção seguir, porque qualquer lado é igual, tem apenas o nada, o vazio... Agora, eu olho ao redor, enxergo a situação quase que sem sofrer, mas não vejo solução. Será que estou acomodada, com medo de sair dessa desconfortável "zona de conforto"? É como se eu estivesse inerte, entregue ao sabor do vento que sopra essas águas, e tranquilamente disposta a ser conduzida por elas a qualquer lugar ou a lugar nenhum. Tanto faz...<br />Fiquei muito impressionada por ouvir de você algumas constatações que por muito tempo foram minhas e sobre as quais por tanto tempo eu tentei te convencer... Lembrei de outras vezes em que você me disse que eu tenho tanta convicção nas coisas que eu falo, que chego a convencer quem quer que seja das "minhas verdades"; que tenho tanta certeza das coisas que convenço qualquer um a pensar igual a mim. Fiquei imaginando o que é (foi) real e o que é (foi) fantasia, mesmo tendo a convicção de que jamais terei essa resposta! Eu sei que faço isso sempre, mas desta vez foi de uma forma diferente, que eu não saberia explicar...<br />Mas eu estou "bem"! Tudo isso é só pra te dizer que todas as coisas que você me disse, inclusive as muito ruins, foram e estão sendo importantes pra esse processo ainda inominável que eu estou vivendo... e embora essas minhas palavras sejam muito depressivas (eu sei), eu estou me sentindo muito melhor... Melhor, embora triste... melhor, embora alheia e perdida... melhor, embora sem identidade... melhor, embora não saiba mais o que eu quero de mim e pra mim..." (Escrito em 14 de setembro de 2009)<br /><br />Pois é, hoje eu senti a doce vertigem dessas tantas voltas em que o mundo nos traz de volta ao mesmo lugar, e vi o quanto tudo está diferente... irreconhecível... Que bom que o mundo gira! Melhor ainda é que o tempo torna imperceptível essa "rotação" e quando a gente volta ao mesmo ponto, não consegue mais encontrar o ponto de partida... e é aí que se percebe o quanto tudo mudou, o quanto se aprendeu <span style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-STYLE: italic">sobre</span><span style="FONT-WEIGHT: bold"> </span>e <span style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-STYLE: italic">com </span>a vida...<br /><br />Pra finalizar, um texto de alguém que fala do que eu sinto melhor que eu mesma... Assim como Martha Medeiros, também Lena Gino obviamente sequer sabe que eu existo, mas é impressionante como ambas sempre escrevem textos que parecem feitos especialmente pra mim...<br /><br /></span></div><div align="center"><br /><span style="COLOR: rgb(0,51,0)"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:130%;">Desapego</span></strong><br /></span></span></div><br /><span style="FONT-STYLE: italic;font-family:trebuchet ms;font-size:100%;"><span style="COLOR: rgb(0,51,0)">Tem coisa mais difícil do que o desapego?</span></span><br /><br /><div align="justify"><span style="COLOR: rgb(0,51,0)"><em><span style="font-family:trebuchet ms;">O sentimento de ter, de possuir coisas é muito gostoso...<br />Mas você já experimentou se desapegar?<br /><br />A gente sofre pra se livrar de roupas, de sapatos. Passa anos olhando para aquele vestido no armário, achando que, um dia, vai surgir um evento.<br /><br />É, pode até ser...<br />Mas enquanto a festa não acontece, porque não deixar as coisas fluírem?<br />Dá o vestido pra alguém, vende, sei lá.<br />Quando chegar a festa, um novo vestido vai te deixar mais bonita ainda.<br /><br />Olhe em volta e veja quantas coisas você possui hoje e não usa...<br />Ou há anos nem vê.<br />Sabe aquelas caixas fechadas que a gente só lembra que tem quando se muda?<br /><br />O desapego "ventila" a vida e abre espaço pra coisas novas. Limpar armários, prateleiras e gavetas dão mais leveza pra casa e pra cabeça da gente...<br /><br />O mesmo acontece com o amor.<br /><br />Às vezes a gente está envolvida numa relação com o namorado, o marido e até o amigo.<br />Aí a gente fica achando que está tudo pesado, que a troca não está sendo justa.<br />Ou que o outro fica longe demais, dá menos do que a gente espera...<br />Enfim, você descobre que merece mais, que quer mais de um amor.<br />Aí bate aquele medão de deixar ele ir embora.<br />É verdade: a gente se apega até aos amores errados.<br /><br />Às vezes a gente nem ama mais, mas tem pena de se desapegar daquilo que sentiu um dia.<br />Aí é só tomar coragem, deixar o amor errado ir e esperar.<br /><br />Acredite:<br />Outros amores virão, mais leves, mais bonitos, mais parecidos com você.<br />Não tenha medo de fazer uma faxina na sua casa e no seu coração de vez em quando.<br />Não dizem que deus, quando esvazia as mãos da gente, é pra poder encher de novo?<br /><br />Pensa nisso...</span> </em></span></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-1564355045131183472010-08-11T23:12:00.000-07:002011-01-08T10:33:42.415-08:00Carpe vitam, hilare sit!<img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 220px; FLOAT: left; HEIGHT: 229px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5504564614697677522" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipky-Ggt7vavSC-mqyCBG34BKmajgwx3HxTDA9XiVLJ-Zk8Zf5kwTI6WB0a3ylRH095-sRF2GQb6n76qRGoiH8MkkOLi2XK04dAPvdaUyVU09yizGAMrReNfuNGn2hLadogElFixmjv5R5/s400/gargalhada.jpg" /><span class="Apple-style-span" ><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Hoje é um daqueles dias nos quais,</span><br /></span><div><div><div><span class="Apple-style-span" ><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">num misto de euforia e calma,</span><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">sem quê nem mais</span><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">a felicidade invade a alma!</span><br /></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;" ></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;" ></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"><br />Não tem explicação...</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">E por que teria?!</span></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;" >Ninguém precisa de razão</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;" >se o coração se basta de alegria!</span></div><div></div></div></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-33609147172935069862010-06-18T21:51:00.000-07:002010-06-24T08:28:04.980-07:00A ilha de cada um<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyI_s5TsMbbTAqDG01njZHbj_RdjXovNM9Bpxzot7kK7wOrwcmSbsMKhcbx976-m6ciE09nVnA-EhwwbbKNijo2Les3vZWPWjm18VA58Zmh8RW6Nrcsi51HFhnjOieRDIVwaX_D6Lh0Dzb/s1600/LANZAROTE.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5486361349851755906" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyI_s5TsMbbTAqDG01njZHbj_RdjXovNM9Bpxzot7kK7wOrwcmSbsMKhcbx976-m6ciE09nVnA-EhwwbbKNijo2Les3vZWPWjm18VA58Zmh8RW6Nrcsi51HFhnjOieRDIVwaX_D6Lh0Dzb/s400/LANZAROTE.jpg" /></a><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;"><strong>Na ilha por vezes habitada</strong><br /><em><span style="font-size:85%;">José Saramago</span></em></span></span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;">Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites,<br />manhãs e madrugadas em que não precisamos de morrer.<br />Então sabemos tudo do que foi e será.<br />O mundo aparece explicado definitivamente </span></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;">e entra em nós uma grande serenidade, </span></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;">e dizem-se as palavras que a significam.<br />Levantamos um punhado de terra </span></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;">e apertamo-la nas mãos.<br />Com doçura.<br />Aí se contém toda a verdade suportável: </span></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;">o contorno, a vontade e os limites.<br />Podemos então dizer que somos livres, </span></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;">com a paz e o </span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;">sorriso de quem se reconhece </span></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;">e viajou à roda do mundo infatigável, </span></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;">porque mordeu a alma até aos ossos dela.<br /></span><span style="color:#003300;">Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres<br />como a água, a pedra e a raiz.<br />Cada um de nós é por enquanto a vida.<br />Isso nos baste.<br /><br /><span style="font-size:85%;">(in PROVAVELMENTE ALEGRIA, Editorial CAMINHO, Lisboa, 1985, 3ª Edição)</span></span></span></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-38626640665169503402010-06-08T07:34:00.000-07:002010-06-15T07:39:59.684-07:00Caminhos desencontrados<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8jz5c7v3E_xIUz_KSOly7BglDHdd2kcnvK5eDoFWW6OWxhYu4OrZyeeLCYCYb0EiKalvqPxTUhiEes_px0WE0E9eJ1LjoGNY7-xRsbGj2xlfnUfvq4OVntfJIZ3CZ9hKjipUliwwNWxWR/s1600/DSC02045.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480433171566914466" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8jz5c7v3E_xIUz_KSOly7BglDHdd2kcnvK5eDoFWW6OWxhYu4OrZyeeLCYCYb0EiKalvqPxTUhiEes_px0WE0E9eJ1LjoGNY7-xRsbGj2xlfnUfvq4OVntfJIZ3CZ9hKjipUliwwNWxWR/s400/DSC02045.jpg" /></a><span style="font-size:85%;"> </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">"Tenho saudades do futuro<br />De todos os sonhos não concretizados<br />De todos os planos fadados<br />Tenho saudades de mim<br /><br />Ainda que com essa dor não morra<br />Com ela ei de sofrer <em>ad infinictum</em><br />Não nossas, mas suas,<br />Estradas tece agora<br /><br />Pois nos caminhos desencontrados<br />Ficamos esperando o inexorável<br />Ficamos prostrados. Apenas ficamos<br />A esperar a hora do barqueiro."</span><br /><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"></span></div><br /><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">"</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Teço agora não nossas<br />mas minha estrada<br />turva por uma neblina<br />incerta que faz do meu<br />futuro certo sem o seu"</span></div><br /><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Texto de Marcus Almeida (<a href="http://www.blogger.com/profile/00166103938831279746"><em><span style="color:#330000;">http://www.blogger.com/profile/00166103938831279746</span></em></a>)</span></div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"><br /><div align="center"></span><em><span style="font-size:85%;color:#660000;"><strong><span style="font-size:100%;">Miedo</span> </strong></span><br /></em><span style="font-size:85%;color:#330000;">(Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis)<br /><br /><em>Tienen miedo del amor y no saber amar<br />Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz<br />Tienen miedo de pedir y miedo de callar<br />Miedo que da miedo del miedo que da<br /><br />Tienen miedo de subir y miedo de bajar<br />Tienen miedo de la noche y miedo del azul<br />Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar<br />Miedo que da miedo del miedo que da<br /><br />El miedo es una sombra que el temor no esquiva<br />El miedo es una trampa que atrapó al amor<br />El miedo es la palanca que apagó la vida<br />El miedo es una grieta que agrandó el dolor<br /><br />Tenho medo de gente e de solidão<br />Tenho medo da vida e medo de morrer<br />Tenho medo de ficar e medo de escapulir<br />Medo que dá medo do medo que dá<br /><br />Tenho medo de acender e medo de apagar<br />Tenho medo de esperar e medo de partir<br />Tenho medo de correr e medo de cair<br />Medo que dá medo do medo que dá<br /><br />O medo é uma linha que separa o mundo<br />O medo é uma casa aonde ninguém vai<br />O medo é como um laço que se aperta em nós<br />O medo é uma força que não me deixa andar<br /><br />Tienen miedo de reir y miedo de llorar<br />Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser<br />Tienen miedo de decir y miedo de escuchar<br />Miedo que da miedo del miedo que da<br /><br />Tenho medo de parar e medo de avançar<br />Tenho medo de amarrar e medo de quebrar<br />Tenho medo de exigir e medo de deixar<br />Medo que dá medo do medo que dá<br /><br />O medo é uma sombra que o temor não desvia<br />O medo é uma armadilha que pegou o amor<br />O medo é uma chave, que apagou a vida<br />O medo é uma brecha que fez crescer a dor<br /><br />El miedo es una raya que separa el mundo<br />El miedo es una casa donde nadie va<br />El miedo es como un lazo que se apierta en nudo<br />El miedo es una fuerza que me impide andar<br /><br />Medo de olhar no fundo<br />Medo de dobrar a esquina<br />Medo de ficar no escuro<br />De passar em branco, de cruzar a linha<br />Medo de se achar sozinho<br />De perder a rédea, a pose e o prumo<br />Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo<br /><br />Medo estampado na cara ou escondido no porão<br />O medo circulando nas veias<br />Ou em rota de colisão<br />O medo é do Deus ou do demo<br />É ordem ou é confusão<br />O medo é medonho, o medo domina<br />O medo é a medida da indecisão<br /><br />Medo de fechar a cara<br />Medo de encarar<br />Medo de calar a boca<br />Medo de escutar<br />Medo de passar a perna<br />Medo de cair<br />Medo de fazer de conta<br />Medo de dormir<br />Medo de se arrepender<br />Medo de deixar por fazer<br />Medo de se amargurar pelo que não se fez<br />Medo de perder a vez<br /><br />Medo de fugir da raia na hora H<br />Medo de morrer na praia depois de beber o mar<br />Medo... que dá medo do medo que dá<br />Medo... que dá medo do medo que dá</em> </span><br /></div><p align="center"><span style="font-size:85%;color:#330000;"></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#666666;">Uma vez eu te disse: "Eu ainda tenho medo, mas não tenho mais medo de ter medo". E agora?! Agora eu tenho tanto medo de perder outra vez essa segurança medonha que o meu medo me dá...</span></p></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-32893497907577676612010-06-01T19:32:00.003-07:002012-02-22T11:34:20.074-08:00ಇಎಇಎಇಎ "E hoje em dia, como é que se diz: Eu te amo?!" ಇಎಇಎಇಎ<p align="justify"><span style="font-size:85%;color:#003300;"><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/b-SyTPF6QnI&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/b-SyTPF6QnI&hl=pt_BR&fs=1" width="425" height="344" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object><br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;">E aqui estou eu de novo, questionando a inexorável decadência dos meus velhos valores e conceitos inefavelmente arcaicos, retrógrados, ultrapassados e insanos (tanto quanto ou ainda mais que eu)... tentando encontrar respostas capazes de me fazer compreender o ininteligível, o inexplicável, o intangível... Será que estou ficando velha?!<br />Que me perdoem os "grandes filósofos contemporâneos" e os "sofisticados poetas românticos da modernidade", mas... eu tenho que perguntar: o que diabos, afinal, é o AMOR?!<br />"Quem inventou o amor, me explica, por favor"! "E hoje em dia, como é que se diz: 'Eu te amo'!"?! Como é que as pessoas conseguem se apaixonar e se desapaixonar com tamanha facilidade, a ponto de declararem o seu "amor eterno" cada dia a alguém diferente?! Como é possível que o grande amor da sua vida, aquela pessoa que você diz ser tudo com o que sempre sonhou pode, de uma hora pra outra, se tornar tão desprezível e indiferente pra você, como se jamais tivesse feito parte da sua história?!<br />Eu sinceramente já não consigo entender esse "fenômeno" epidêmico e mutacional que acomete o mundo hoje em dia e é tachado pelo sutil codinome de "amor"... AMOR?!<br />Não é que eu queira uma explicação racional e lógica, nem um teorema metafísico ou um compêndio de leis orgânicas; um tratado de fenômenos físicos, uma fórmula química ou uma equação matemática com resultado exato; nem mesmo um conceito metalinguístico morfo-etimológico, sequer uma teoria epistemológica, tão pouco uma definição semântica perfeita. Não é nada disso! Muito pelo contrário, o que eu falo é justamente do irracional e desmedido sentimento que de tão <em>sui generis</em> jamais encontrou definição plausível nem mesmo na retórica dos mais nobres poetas... eu falo mesmo é do incontrolável, do indescritível, do imensurável... o que eu quero mesmo entender é onde foram parar as velhas e boas sensações de borboletas no estômago, mãos geladas e pernas bambas... O que foi feito do brilho nos olhos, do arrepio na espinha e do nó na garganta que embaralhavam a fala e calavam em nós esse "eu te amo" que hoje sai tão fácil?! E se o amor flui assim com tanta rapidez, por que então será que os relacionamentos duram cada vez menos?! Por que as pessoas estão cada vez mais frias e egoístas se têm tanta habilidade pra amar?! É impressão minha, ou o amor tornou-se mesmo tão fútil, vulgar e banalizado que dispensa arroubos poéticos e pieguices românticas?! Parece tão fácil dizer "eu te amo" hoje! Parece tão inexpressivo e vazio quanto um desses jargões usados de praxe em determinadas situações cotidianas, ditos aleatoriamente sem qualquer juízo de valor... tão automático e mecânico quanto dizer "alô" ao telefone!<br />Será possível que o advento da tecnologia chegou também ao coração humano e o modernizou a ponto de tornar tão simples e natural amar e desamar quanto ligar e desligar a televisão, o microondas ou o computador, apenas acionando com a ponta do dedo (ou quem sabe com um controle remoto de ondas cerebrais) o botão "<em>on-off</em>"?! Será que as pessoas hoje já nascem com um "<em>chipzinho</em>" pré-programado para ligar ou desligar automaticamente o seu "amor" pelas outras, de acordo com a conveniência do usuário?!<br />Bem... parece que estou ficando completamente obsoleta em matéria de amor, com o meu velho coração antiquado fadado a virar sucata se não passar urgentemente por um <em>upgrade</em>! Se duvidar, não demora muito ele poderá se tornar objeto de estudo antropológico; talvez uma relíquia arqueológica mais rara e incomum de se encontrar que um fóssil de "<em>homus erectus</em>"; ou quem sabe eu entre pra história da humanidade como a primeira contemporânea viva de Matusalém em pleno século XXI!<br />Seja como for, definitivamente eu não me enquadro nessa concepção moderna e descolada do amor... Sim, eu sou careta <span style="color:#003300;">mesmo!!! Eu sou cafona!!!</span> Eu sou do tempo do amor incondicional!!! Eu sou incorrigivelmente romântica; irremediavelmente passional!!! Eu acredito no amor novelesco dos finais felizes; eu acredito em "felizes pra sempre", ainda que não seja sempre; eu acredito em príncipes, ainda que não sejam encantados e virem sapos vez por outra; eu acredito no amor <em>Shakspeareano</em>, que "só é amor se não se dobra a obstáculos e não se curva a vicissitudes... que sofre tempestades sem nunca se abalar"; eu acredito em amor infinito, ainda que não seja imortal, mas "que seja eterno enquanto dure"... É esse o AMOR que eu quero pra mim!!!<br />Eu quero um amor que não esmaeça diante da minha primeira crise de TPM... Eu quero alguém que me ame apesar dos meus inúmeros defeitos, e que não os considere mais importantes e significativos que as minhas qualidades... alguém que não me veja como um monstro horrendo só porque eu tive um ataque de nervos ao ver, pela enésima vez, a tampa do vaso levantada e a toalha molhada sobre a cama... que não use o que eu disser contra mim só pra deliberadamente me magoar; alguém que pense em mim e sinta saudades todas as vezes que vir borboletas dançando ao seu redor... que não desista de mim quando perceber que eu mesma estou desistindo... que me ajude a manter vivos os meus sonhos e lute junto comigo por eles; alguém que segure firmemente a minha mão quando eu fraquejar e que não me impeça de cair, mas que seja o primeiro a me ajudar a levantar e bater a poeira... que suporte a minha teimosia e que respeite a minha opinião mesmo que não concorde com o que eu penso... alguém que me permita seguir os meus instintos e até me acompanhe, mesmo sabendo que vou me ferir, e que depois sopre os meus arranhões ao invés de cutucá-los...<br />Eu quero alguém que não me repudie e se desapaixone quando descobrir que eu sou tão somente uma mulher, humana e falhível, e que nem sempre vou estar linda, perfumada, sorridente e adorável como no nosso primeiro encontro; alguém que seja paciente com as minhas inseguranças e fragilidades... que compreenda, mesmo sem entender nada, os surtos infantilóides e os súbitos ataques de imaturidade da "mulher madura e vivida" que sou... que não se canse de mim quando eu chegar aos 40 e resolva me trocar por duas de 20; alguém que "me ame quando eu menos merecer, porque é quando eu mais precisarei"... que ainda saiba me amar quando as marcas do tempo e da nossa história engilharem o meu rosto e cada fio do meu cabelo se tingir de neve... que não me diga "eu te amo" o tempo todo, mas que seja capaz de me escrever sempre as mais ridículas cartas de amor(<a href="http://recantodasletras.uol.com.br/cartas/334623"><em>http://recantodasletras.uol.com.br/cartas/334623</em></a>)</span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;"> e que continue querendo partilhar comigo a sua vida depois que os arrebatamentos da paixão se esvaírem... É esse o AMOR que eu quero pra mim; é nesse AMOR que eu acredito, porque eu já ouvi "<em>eu-te-amos</em>" demais!!!<br /><br />"O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter coragem de ir colhê-la à beira de um precipício." (Sthendal)<br />"Amar é a grande desilusão de tudo mais.[...]<br />É a desilusão do que se pensava que era amor." (Clarice Lispector)<br /></span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;"></span></span></p><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;"><p align="center"><em><span style="font-family:times new roman;color:#993300;">Eu só queria que você cuidasse<br />Um pouco mais de mim como eu cuido de você<br />Cuidar é simplesmente olhar<br />Pro mundo que você não vê<br /></span></em><em><span style="font-family:times new roman;"><span style="color:#993300;"><strong><span style="color:#660000;">Pra medir o amor não existe cálculo<br />Um mais um pode não ser dois<br />Futuro é linda paisagem<br />Desejo que não é sonho é mera ilusão</span></strong><br /><br />Se não sabe<br />Se afaste<br />De mim<br />Se ainda cabe<br />Me abrace<br />Enfim<br /><br />Só ligue se tiver vontade<br />Só venha se quiser me ver<br />Mentir é pura vaidade<br />De quem precisa se esconder<br /><br />Se não sabe<br />Se afaste<br />De mim<br />Se ainda cabe<br />Me abrace<br />Enfim<br /><br />Será que eu vejo apenas o que você não vê?<br />Eu não entendo como você não consegue perceber?<br />Que eu não sei mais<br />Eu não sei mais<br />Eu não sei mais<br />Eu não sei mais<br />Eu não sei mais<br />Eu não sei<br /><br />O sangue é o rio que irriga a carne<br />E a alma é a terra de um morro<br />É luz antiga o fim da tarde<br />Essa saudade sem socorro<br /><br />Se não sabe<br />Se afaste<br />De mim<br />Mas antes que seja tarde<br />Nos salve<br />Do fim</span> </span></em></p><span style="font-family:times new roman;"><span style="color:#993300;"><p align="right">(Luz Antiga - de Nando Reis, por Ana Cañas) </p></span></span></span></span>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-42484969596307828802010-05-19T13:18:00.000-07:002010-06-15T07:41:30.718-07:00ಇ Ausência ಇ<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC6qPZyZ1BA22XQbI4hXfcpt4lAcfrIGhbfAWwnILl6h2H87Jb1Lmx7Su9rgjdvrmlRriw-tGtwfaOawIuh7KC9Ba1Kqr_KJ4EqaElZQInJutfWPZmGOX1MaIb1KYkdNwhhsDZIVxZC4iu/s1600/ausencia.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 315px; FLOAT: left; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5482987752644169714" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC6qPZyZ1BA22XQbI4hXfcpt4lAcfrIGhbfAWwnILl6h2H87Jb1Lmx7Su9rgjdvrmlRriw-tGtwfaOawIuh7KC9Ba1Kqr_KJ4EqaElZQInJutfWPZmGOX1MaIb1KYkdNwhhsDZIVxZC4iu/s400/ausencia.jpg" /></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Hoje me deu tanta saudade de ti!<br />Saudade de conversar bobagem, saudade de papo-cabeça, de ouvir teus conselhos...<br />Hoje tô meio <em>down</em>... precisando de alguém pra me fazer rir de graça; alguém que escute as minhas angústias sem me criticar ou esperar que eu seja uma super-mulher, </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">capaz de estar sempre alegre e saltitante, independente do quão sensível e fragilizada eu esteja por dentro; alguém que saiba entender todos os meus conflitos, tristezas e aflições porque se sente ou já se sentiu tão confuso e impotente quanto eu me sinto agora... alguém que pudesse me olhar não com piedade ou compaixão, mas com a complascência de quem se sente tão somente humano como eu; alguém que me abrace sem a mínima pretensão de me consolar, mas apenas pra deixar claro o quanto se importa com o que me faz sofrer; alguém que pudesse simplesmente me ouvir sem se cansar da repetitividade das minhas dores e mágoas...<br />Não sei por que, mas hoje senti muito mais do que sempre a falta de ti!</span></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-12234218841603407702010-05-01T02:26:00.000-07:002011-06-28T08:20:23.615-07:00...یo૭૭૭ßξ६εޔҩ...یo૭૭૭ßξ६εޔҩ...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIf4x9EZEgfP_pv9zhWSyDthYT6RvfCOWxqtomhJYUztKnwr3WQ8ss7RsfvJCl9b6xTbn49fbrfGHpG0gEn0oFJBsciWoTXV7_bfipHtxFFmiDhCnKGawZ1-_-Lx19UGFf-bli8FmHvWbU/s1600/gangorra.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 172px; FLOAT: left; HEIGHT: 191px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465178820106024178" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIf4x9EZEgfP_pv9zhWSyDthYT6RvfCOWxqtomhJYUztKnwr3WQ8ss7RsfvJCl9b6xTbn49fbrfGHpG0gEn0oFJBsciWoTXV7_bfipHtxFFmiDhCnKGawZ1-_-Lx19UGFf-bli8FmHvWbU/s400/gangorra.jpg" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;"><strong>Fix You</strong> (Consertar Você)<br /><em>Coldplay</em><br /></span><br /></span><span style="color:#003300;"><span style="font-family:trebuchet ms;">When you try your best, but you don't succeed<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#666666;"><em><span style="font-size:85%;">Quando você tenta o seu melhor, mas não tem sucesso.</span></em><br /></span>When you get what you want, but not what you need,<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="color:#666666;"><span style="font-size:85%;">Quando você consegue o que quer, mas não o que precisa.</span><br /></span></em>When you feel so tired, but you can't sleep<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="color:#666666;"><span style="font-size:85%;">Quando você se sente cansado, mas não consegue dormir.</span></span><br /></em></span></span><span style="color:#003300;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Stuck in reverse<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#666666;"><em><span style="font-size:85%;">Preso em marcha ré.</span></em><br /></span>And the tears come streaming down your face<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="color:#666666;"><span style="font-size:85%;">E quando as lágrimas começam a rolar pelo seu rosto.</span></span><br /></em>When you lose something you can't replace<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="color:#666666;"><span style="font-size:85%;">Quando você perde algo que não pode substituir.</span></span></em><br />When you love someone, but it goes to waste<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="color:#666666;"><span style="font-size:85%;">Quando você ama alguém, mas acaba desgastando.</span><br /></span></em>Could it be worse?<br /><span style="font-size:85%;color:#666666;"><em>Pode ser pior?</em></span><br />Lights will guide you home<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="color:#666666;"><span style="font-size:85%;">Luzes vão te guiar até em casa</span><br /></span></em>And ignite your bones<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="font-size:85%;color:#666666;">E aquecer teus ossos</span><br /></em>And I will try, to fix you<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#666666;"><em><span style="font-size:85%;">E eu tentarei, consertar você</span><br /></em></span>And high up above or down below<br /><span style="font-size:85%;color:#666666;"><em>Bem no alto ou bem lá embaixo.</em></span><br />When you're too in love to let it go<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#666666;"><span style="font-size:85%;"><em>Quando você está muito apaixonado para esquecer.</em></span><br /></span>But if you never try, you'll never know<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="font-size:85%;color:#666666;">Mas se você nunca tentar, nunca vai saber.</span><br /></em>Just what you're worth.<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="font-size:85%;color:#666666;">O quanto você vale.</span></em><br />Lights will guide you home<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="font-size:85%;color:#666666;">Luzes vão te guiar até em casa</span><br /></em>And ignite your bones<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="font-size:85%;color:#666666;">E aquecer teus ossos</span></em><br />And I will try, to fix you.<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="font-size:85%;"><span style="color:#666666;">E eu tentarei consertar você</span><br /></span></em>Tears stream down your face<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="font-size:85%;"><span style="color:#666666;">Lágrimas rolam no seu rosto</span><br /></span></em>When you lose something you cannot replace<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="font-size:85%;color:#666666;">Quando você perde algo que não pode substituir</span><br /></em>Tears stream down your face<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="font-size:85%;"><span style="color:#666666;">Lágrimas rolam pelo seu rosto</span><br /></span></em>And I...<br /></span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="font-size:85%;color:#666666;">E eu...</span></em><br /></span><span style="color:#003300;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Tears stream down your face<br /><span style="font-size:85%;"><em><span style="color:#666666;">Lágrimas rolam pelo seu rosto</span></em><br /></span>I promise you I will learn from my mistakes<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="font-size:85%;color:#666666;">Eu te prometo que vou aprender com meus erros</span><br /></em>Tears stream down your face<br /><span style="font-size:85%;"><em><span style="color:#666666;">Lágrimas rolam pelo seu rosto</span></em><br /></span>And I...<br /><span style="font-size:85%;"><em><span style="color:#666666;">E eu...</span></em> </span></span></span><br /><span style="color:#003300;"><em></em><span style="font-family:trebuchet ms;">Lights will guide to home</span></span><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"><br /></span><span style="color:#003300;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:85%;"><em><span style="color:#666666;">Luzes vão te guiar até em casa</span></em><br /><span style="font-size:100%;">And ignite your bones</span><br /></span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:85%;"><em><span style="color:#666666;">E aquecer teus ossos</span><br /></em><span style="font-size:100%;">And I will try to fix you</span><br /></span></span></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="color:#666666;">E eu tentarei, consertar você</span></em><em> </em><br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"></span><br /></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Ah! eu estou tão cansada!</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Cansada dessa eterna gangorra emocional </span><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">... </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada do interminável sobe e desce, da expectativa, <span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">da inquietude, da agitação... cansada de ser sacodida pro alto toda vez que sinto a ponta dos meus pés tocarem de novo o chão... </span></span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada dos infinitos altos e baixos dessa constante montanha russa em que descarrila o meu coração... </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada de saber que vou despencar violentamente depois de cada longa e lenta subida e cansada de me sentir parada no meio de um gigantesco <em>looping,</em> num túnel que não tem saída... </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada de me sentir só com tanta gente à minha volta... </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada do dolorido grito inaudível que ecoa dentro de mim quando tudo ao meu redor é silêncio... </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada desse pandemônio em minh'alma mesmo quando a paz me circunda...</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada desse imenso vazio que preenche todo o meu ser...</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;"></span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">Estou tão cansada das instabilidades, das contradições, das conveniências, das intolerâncias, das incoerências - minhas e alheias... estou tão cansada de sorrir, de ser gentil e "boazinha"... </span><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada de preferir ferir a mim mesma que aos outros... </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada das dúvidas, das inseguranças e das convicções... </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada de ser forte e cansada da minha fragilidade... </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada de ter que me calar quando na verdade o que quero é gritar... </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada de ficar quieta, de ponderar quando o meu desejo é agir sem qualquer prudência ou cautela... </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada de ter que esperar quando a minha vontade é ir em frente sem medir consequências... </span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">Estou cansada das coisas em que acredito e cansada da minha incredulidade...</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada de lutar pelo que quero e cansada da minha acomodação...</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada do caos... cansada do marasmo, da mesmice...</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada de ferir, de ser ferida...</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada da dor que silencia, do grito que não me alivia...</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada das lembranças que povoam meus pensamentos, da saudade que me oprime o peito... </span><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada de rir... cansada de chorar...</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada de ouvir... cansada de falar...</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">cansada de amar... cansada de não amar...</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">estou cansada... cansada de tudo... cansada até desse cansaço que me consome...</span></span>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-82509224085384151592010-04-20T18:01:00.000-07:002011-06-28T08:19:11.198-07:00"De Mulher pra Mulher", mesmo não sendo Marisa...<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXZaO9h7kW89up6MpMi0X3t6-eVfBdL2oJCNuQNo1oszCp-hxVrWododDF8Jb9QMpt6IREtuz7FZ3ehClYxY1c_UBvtZlbHl-NYXDOZkYmcpGjR9-3m6bKwEI91YkD2MhIrqbU5Kb0HNxu/s1600/Mulher-perfeita.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 313px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462392662618886898" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXZaO9h7kW89up6MpMi0X3t6-eVfBdL2oJCNuQNo1oszCp-hxVrWododDF8Jb9QMpt6IREtuz7FZ3ehClYxY1c_UBvtZlbHl-NYXDOZkYmcpGjR9-3m6bKwEI91YkD2MhIrqbU5Kb0HNxu/s400/Mulher-perfeita.jpg" /></a> <span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Não era, nem de longe, a minha mais remota intenção publicar um texto hoje - véspera de feriado, dia estressante de trabalho, finalzinho de tarde, cheiro de preguiça pairando no ar quente e abafado de Fortaleza, com promessa de noite de chuva daquelas que dão uma vontade enoooooorme de se jogar no sofá da sala, bem aconchegada naquele colinho com sabor de "vem-qu'eu-te-mimo", ganhando um cafuné, comendo pipoca e assistindo (entre carinhos, dengos e suspiros com gosto de paz) a uma boa comédia romântica bem "aguinha-com-açúcar" e exercitando o lado mais "mulherzinha", mais "Amélia" que toda mulher tem e adora ter, mas faz absoluta questão de negar até pra si mesma (tanto maior é o seu esforço pra esconder, pra se mostrar independente, autossuficiente) porque isso a torna vulnerável demais... </span><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Pois bem! acontece que eu me deparei com esse texto da impecável Marta Medeiros no meu e-mail, com um título esperadamente sugestivo considerando-se o fato de ter sido escrito por ela, e foi irresistível publicar! </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Obviamente os grifos em vermelho são intromissões minhas. É que eu não resisti a isso também... viajei na leitura; parecia que ela 'tava conversando comigo! Aí eu tinha que responder né...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;">Ela até pode não ser perfeita, já que é apenas, como diz ela mesma, "humildemente uma mulher", mas seus textos, particularmente <strong><em>este</em></strong>, com certeza o são...</span></div><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"><strong>MISS IMPERFEITA</strong><br />'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a <em>Miss Imperfeita</em>, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!<br />E, entre uma coisa e outra, leio livros. <span style="color:#990000;">(<em>Muito menos do que eu gostaria, é verdade...</em>)</span><br />Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.<br />Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.<br />Primeiro: a dizer NÃO. <span style="color:#990000;">(<em>Um dia eu aprendo também!</em>)</span><br />Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.<br />Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.<br />Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.<br />Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. <span style="color:#990000;">(<em>Em relação ao segundo pedido até que eu fui uma boa menina, mas o primeiro... huuummm! Aliás, até hoje não consegui atender!</em>)</span><br />Você não é Nossa Senhora.<br />Você é, humildemente, uma mulher.<br />E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta <span style="color:#990000;">(<em>eu tô aprendendo... tô aprendendo...</em>)</span>, não é topar qualquer projeto por dinheiro <span style="color:#990000;">(<em>ah! isso eu não faço mesmo! Ganância é definitivamente contra os meus princípios</em></span><span style="color:#990000;">)</span>, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.<span style="color:#990000;"> (<em>Pior ainda! Tentar atender a todos e ainda se achar dispensável!!!</em>)</span><br /><br />Tempo para fazer nada.<br />Tempo para fazer tudo.<br />Tempo para dançar sozinha na sala. <span style="color:#990000;">(<em>Ou pra dançar a dois... na sala...</em>)</span><br />Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. <span style="color:#990000;">(<em>A Bienal do Livro...</em>)<br /></span>Tempo para sumir dois dias com seu amor.<br />Três dias... <span style="color:#990000;"><br /></span>Cinco dias! <span style="color:#990000;">(<em>Uma semaninha?!</em>) :P</span><br />Tempo para uma massagem. <span style="color:#990000;">(<em>Pra ganhar e pra fazer também, de vez quando...</em>)<br /><span style="color:#003300;">Tempo para ver a novela.<br />Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.<br />Tempo para fazer um trabalho voluntário.</span> <span style="color:#990000;">(<em>O prazer que isso dá é IN-DES-CRI-TÍ-VEL!!!</em>)</span><br /><span style="color:#003300;">Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.</span> <span style="color:#990000;">(A<em>divinha: de borboletas!</em>)</span><br /><span style="color:#003300;">Tempo para conhecer outras pessoas.</span><br /><span style="color:#003300;">Voltar a estudar.</span> <span style="color:#990000;">(</span><em><span style="color:#990000;">Fazer outra faculdade; aquela com que você sempre sonhou...</span></em> :])</span><br /><span style="color:#003300;">Para engravidar.</span> <span style="color:#990000;">(<em>Quem sabe dessa vez?!</em>)<br /></span><span style="color:#003300;">Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.</span> <span style="color:#990000;">(<em>Na dúvida, escreva simplesmente num blog! Assim você tem <strong>certeza</strong> de que será "editado"!</em>)</span><br /><span style="color:#003300;">Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.<br />Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.<br /></span><br /><span style="color:#003300;">Existir, a que será que se destina?<br />Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.<br />A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000 </span><span style="color:#990000;">(<em>Eeeca!!! Eu odeio <strong>IsSO</strong>, da 9000 à 22000</em>)</span><span style="color:#003300;">, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. </span><span style="color:#990000;">(<em>Já desisti faz tempo! Não quero provar mais nada, principalmente pra mim mesma!!!</em>)</span><br /><span style="color:#003300;">Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.<br />Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!<br />Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.</span><br /><span style="color:#003300;">Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.</span><br /><span style="color:#003300;">Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. <span style="color:#990000;">(<em>Opa! então nem vai me custar tanto assim...</em>)</span><br />Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.<br />E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante.'</span> <span><span><span style="color: rgb(153, 0, 0); "><span class="Apple-style-span" >(<em>Ouso dizer que podem mesmo te dar muito mais prazer, incluindo, SIM, o rosto lavado e ainda acrescentando o cabelo esvoaçando ao vento e uma leve espuma salgada desvanecendo sob os pés descalços! Ahhh! isso é que vida... isso é que é 7 estrelas... isso é uma constelação inteira... isso, é PERFEIÇÃO!!!</em>)</span><br /></span><span style="font-size: 85%; "><br /></span></span><span style="font-size: 85%; color: rgb(0, 51, 0); ">(Texto da fantástica jornalista e escritora Martha Medeiros, publicado na Revista do Jornal O Globo e presenteado por uma das pessoas mais especiais que eu já conheci!)</span> </span></span></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-87507386833321898982010-04-14T08:03:00.000-07:002011-04-09T12:13:48.821-07:00Tudo novo... de novo!<div align="left"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeQTiEuQqNfbeN77lI43kuGTANPjz28w4aCG3myEsQz31ZexPeLqQ01N47f7YJuSNFdI-VQIQgaol7THo5R7jlxFPEMkkyFgVebuPfQ27ad1NkFTUYklxajum5qETq9NGfpKCuv4rcuesi/s1600/recomecar.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 271px" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5460016454752039954" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeQTiEuQqNfbeN77lI43kuGTANPjz28w4aCG3myEsQz31ZexPeLqQ01N47f7YJuSNFdI-VQIQgaol7THo5R7jlxFPEMkkyFgVebuPfQ27ad1NkFTUYklxajum5qETq9NGfpKCuv4rcuesi/s400/recomecar.jpg" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"> </span><span style="color:#003300;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Qualquer semelhança é mera coincidência!</span><br /><span style="COLOR: rgb(0,102,0);font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;">Simples assim... :D</span></span></span></div><div align="left"><span style="color:#003300;"><br /></span><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} a:link, span.MsoHyperlink {color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><span style="font-family:'Times New Roman';font-size:12;"><a href="http://liliaeooliveira.blogspot.com/2009/12/dezembro.html">http://liliaeooliveira.blogspot.com/2009/12/dezembro.html</a></span> </div><div align="left"></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#003300;"><span style="font-size:100%;"></span></span></div><div align="center"><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;"><span style="font-size:100%;"><strong><span style="font-size:130%;">Tudo novo de novo</span></strong> -</span> Paulinho Moska</span></span><br /></span></div><div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="COLOR: rgb(0,51,0)">Vamos começar<br />Colocando um ponto final<br />Pelo menos já é um sinal<br />De que tudo na vida tem fim<br /><br />Vamos acordar<br />Hoje tem um sol diferente no céu<br />Gargalhando no seu carrossel<br />Gritando nada é tão triste assim<br /><br />É tudo novo de novo<br />Vamos nos jogar onde já caímos<br />Tudo novo de novo<br />Vamos mergulhar do alto onde subimos<br /><br />Vamos celebrar<br />Nossa própria maneira de ser<br />Essa luz que acabou de nascer<br />Quando aquela de trás apagou<br /><br />E vamos terminar<br />Inventando uma nova canção<br />Nem que seja uma outra versão<br />Pra tentar entender que acabou<br /><br />Mas é tudo novo de novo<br />Vamos nos jogar onde já caímos<br />Tudo novo de novo<br />Vamos mergulhar do alto onde subimos</span></span></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-20093983461632725362010-03-25T16:46:00.000-07:002010-04-20T09:08:24.387-07:00Mais do mesmo...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirZB9jHcvT_rRgb6O1dqs3AW8-NXh1QiBe9EO4NaUF5jFDcN7e6A1hB7E04Jf_0QnBXYQQf1vu3JmuAebAUhFP9xmS2wNcBSch4pHIb3-SM9fcziijOSJMh0QNeLgI9FHvYyOjxLfiRPpR/s1600/vanilia-gangorra.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 398px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452726579416214306" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirZB9jHcvT_rRgb6O1dqs3AW8-NXh1QiBe9EO4NaUF5jFDcN7e6A1hB7E04Jf_0QnBXYQQf1vu3JmuAebAUhFP9xmS2wNcBSch4pHIb3-SM9fcziijOSJMh0QNeLgI9FHvYyOjxLfiRPpR/s400/vanilia-gangorra.jpg" /></a><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#006600;">Melhor assim...</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#006600;">mesmo que nunca acabe</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#006600;">tudo um dia chega ao fim!</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#006600;">Mas eu sei que entre teus pensamentos,</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#006600;">ainda que por um breve momento,</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#006600;">ao menos um sempre será dedicado a mim.</span></div><div><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#006600;">E, embora isso não me console,</span></div><div><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#006600;">hoje eu sei... é bem melhor assim...</span></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-50613466740394142102010-03-14T16:29:00.000-07:002010-04-20T09:07:57.017-07:00Tá escrito...<img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 294px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5448637418704995426" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbs9AWWPnl-zCrtXMuo6a7Upf3uJGw_XYwli7Ps-CcsljYeJQLP375KWYUNz9KxpXSsR4uGUJi-y9QwGg2xFQaHR51p0eSa9r49go5Mnm8ZpfsEwptHscnY7yUyES8zpCqhCQ0Bln-SasJ/s400/Semente+de+Amor.JPG" /><span style="LINE-HEIGHT: 20px; -webkit-text-decorations-in-effect: none" class="Apple-style-span"> <div style="TEXT-ALIGN: center"></div></span><br /><span class="Apple-style-span" style="color:#003300;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:trebuchet ms;">Quem cultiva a semente do amor<br />Segue em frente e não se apavora<br />Se na vida encontrar dissabor<br />Vai saber esperar sua hora<br /><br />Quem cultiva a semente do amor<br />Segue em frente e não se apavora<br />Se na vida encontrar dissabor<br />Vai saber esperar sua hora<br /><br />Às vezes a felicidade demora a chegar<br />Aí é que a gente não pode deixar de sonhar<br />Guerreiro não foge da luta não pode correr<br />Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer<br /><br />É dia de sol, mas o tempo pode fechar<br />A chuva só vem quando tem que molhar<br />Na vida é preciso aprender<br />Se colhe o bem que plantar<br />É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar.<br /><br />Erga essa cabeça, mete o pé, e vai na fé<br />Manda essa tristeza embora.<br />Basta acreditar que o novo dia vai raiar<br />Sua hora vai chegar.</span></span></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#003300;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#003300;">(Música: Grupo Revelação - Composição: Xande De Pilares; Gilson Bernini; Carlinhos Madureira )<br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;color:#003300;"></span>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-56100301028915615682010-03-09T01:17:00.000-08:002010-03-12T03:22:58.347-08:00Se...<div align="justify"><span style="color:#003300;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyExO4JZSKGy-zfMlp_g-B_tFHalgUuEaBq_1LPwA-s6LMD3eYp9L5zQ3hQTQU5w_v1nBNlRuy3Uu14tq_A' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></span><br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Se ao menos não houvesse esse vazio que congela minh'alma...<br />e a tua presença já não fosse tão assintosamente visível em cada recanto da casa, jogado no tapete<br />ou espichado feito gato manhoso sobre o sofá da sala.<br />Se ao menos essa ausência não fosse tão presente e me deixasse ir embora, seguir em frente, enxergar o que há lá fora...<br />E o teu cheiro não estivesse tatuado no meu corpo...<br />E a saudade já não inundasse o meu travesseiro nessa escuridão vazia de toda noite...<br />E essa falta que você me faz não fosse tão medonha e assustadora; se não tivesse esse gosto amargo de irremediável...<br /><br />Se ao menos eu pudesse estancar essa sangria de perguntas sem respostas, que a despeito de toda a sua incontestável e absoluta inutilidade ecoam ensurdecedoras no meu peito...<br />Se ao menos eu conseguisse acreditar em tudo o que meus olhos não veem, mas o meu coração que não é cego, inquieto sente...<br />Se ao menos eu conseguisse mudar o eixo da minha vida pra que ela parasse de orbitar ao teu redor...<br />E essa tempestade em que naufragou minha ilusão pudesse ter um fim<br />E esse mar gelado em que deriva meu coração pudesse sequer me levar a um porto... um porto qualquer, que nem mesmo precisava ser seguro...<br /><br />Se ao menos eu conseguisse simplesmente ter qualquer outro pensamento ou mesmo mais algum que não me levasse a você... e olha que nem estou pedindo pra parar de te amar ou sequer pra te esquecer...<br />Não, não... peço apenas pra, sem ti, conseguir viver...<br />Não, eu não estou pedindo nada demais... eu só queria ter um pouco de paz!<br />Só estou pedindo a chance de me permitir aceitar<br />esse novo mundo de possibilidades que a vida veio me oferecer,<br />mas o algoz fantasma da tua presença sempre me impede de receber...<br /><br /></span><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Presente Passado<br /></span></strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;">(Isabella Taviani)<br /></span><em><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Ai essa saudade no meu peito<br />Esse vazio de você<br />Ai esse meu jeito meio feio<br />De não saber lhe perder<br /><br />Você se foi sem dizer<br />Onde podia encontrar<br />Uma razão pra lhe ver<br />Você podia me deixar<br />Mas o tempo passou e essa dor não cessou<br /><br />Há descaminhos em meus passos<br />Uma sombra que abraço<br />Um presente passado<br />Uma vontade tamanha de não ter mais vontade<br />Não admiro os covardes mas agora é tarde<br /><br />Ai o tempo frio que me esquenta<br />A boca seca que me tenta<br />Ai o véu da noite que alumia<br />É meia noite em meio dia<br /><br />Você se foi sem deixar<br />A chance de se ver voltar<br />Uma razão pra esquecer<br />É o que ficou em seu lugar<br />Mas o tempo passou e essa dor não cessou<br /><br />Há descaminhos em meus passos<br />Uma sombra que abraço<br />Um presente passado<br />Uma vontade tamanha de não ter mais vontade<br />Não admiro os covardes mas agora</span></em></span><span style="color:#990000;"><em><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"><br /><br />Há descaminhos em meus passos<br />Uma sombra que abraço<br />Um presente passado<br />Uma vontade tamanha de não ter mais vontade<br />Não admiro os covardes mas agora...<br />É tarde</span></em></div></span>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-18284692347992469262010-02-26T07:17:00.000-08:002010-06-08T09:57:14.042-07:00Don't stop bilieving<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPIeiIDuEZs9xBpAx_QLOJqlIN2oyHKkPfE-7hvOmVycD3cu9mageww6tGxhiPE7WCNdjIysZsOyP4XJYWd7tBh2W8h_X61Bl8uLyTUj5jH2XOKNkXuNYjtBIJb9zukqJMF4SCsU3GD-w4/s1600/PR-DO-~1.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480445211271390802" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPIeiIDuEZs9xBpAx_QLOJqlIN2oyHKkPfE-7hvOmVycD3cu9mageww6tGxhiPE7WCNdjIysZsOyP4XJYWd7tBh2W8h_X61Bl8uLyTUj5jH2XOKNkXuNYjtBIJb9zukqJMF4SCsU3GD-w4/s400/PR-DO-~1.JPG" /></a> <span style="color:#003300;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Incrível como as coisas (e arrisco mesmo dizer que até as pessoas) "imprescindíveis" na nossa vida, aquelas "sem as quais a gente não poderia sequer imaginar a possibilidade de viver", com o passar do tempo vão sendo estranha e repentinamente suprimidas, substituídas (quiçá descartadas, ignoradas como se nunca tivessem existido), dando lugar a outras mais urgentes e necessárias, caindo no esquecimento, ou simplesmente perdem o seu inestimável valor. Involuntariamente a gente vai deixando alguns hábitos e vontades, mudando de gostos, esquecendo velhos valores enquanto outros começam a ocupar espaço no nosso cotidiano sem sequer tomarmos consciência disso. E o mundo vai seguindo o seu curso nem sempre silencioso mas imprevisivelmente rápido, sem nos dar tempo de contemplarmos nossas pequenas metamorfoses diárias. Aí uma coisa banal acontece e... pliiiim! parece que desperta a gente do transe que nos conduz sob a regência alucinante dos ponteiros atômicos que nunca param pra esperar que se planeje o próximo passo, ou pra que se perceba o que está ficando pra trás (talvez porque muitas vezes nem seja mesmo importante!)... e nesse ritmo frenético, lembrar certas coisas ou fatos ou pessoas ou seja lá o quê que o tempo se encarregou de distanciar de nós, é como olhar pra uma antiga fotografia amarelada, com aquelas roupas agora bregas e os penteados megalomanamente estranhos em que não nos reconhecemos mais, e que mesmo assim trazem aquela saudadezinha gostosa de sentir, quase melancólica cujos motivos jamais conheceremos, de momentos passados ainda tão presentes que parecem estar acontecendo aqui e agora.<br />Nossa! Como foi possível que aquilo caísse no vazio do esquecimento sem sequer fazer falta ou sem nos darmos conta da enorme falta que faz?!<br /><br />Mais espantoso é perceber que entre as tantas coisas que, mesmo muito importantes pra mim, andam esquecidas no fundo de uma das velhas gavetas da memória que quase nunca abro (ao menos não com a frequência com que costumava ou gostaria), ou andam encobertas pela fina poeira da cômoda desculpa de que não tenho tempo, ou foram simplesmente lacradas naquele antigo baú com dobradiças enferrujadas pela temerosa cautela de abrir uma caixa de Pandora, estão pequenos prazeres, como reler antigos cartões de aniversário ou que acompanharam as minhas flores favoritas, ou mesmo os escritos ao acoso, sem qualquer motivo que pudesse ser mais especial que o mero sentimento neles derramado... prazeres como ouvir repetidas vezes aquela música de que eu gosto tanto e que me causa sensações inenarráveis sem qualquer explicação razoável ou sensata que o meu consciente conheça; ou aquela outra que marcou pra sempre e é melhor nem ouvir mesmo, porque desperta sensações que definitivamente ficam melhores adormecidas... prazeres como me dar ao luxo de dormir até acordar, sem lembrar que existe despertador ou hora marcada pra fazer qualquer coisa - ainda que seja alguma necessidadade vital, como comer - e quando decidir acordar não me sentir culpada por ter perdido aquele precioso tempo que poderia ter "aproveitado" em alguma ocupação entediante e sem fim... prazeres como comer um monte de porcarias engoradativas e sem qualquer valor nutritivo pelo simples prazer do gosto e do cheiro de infância que elas me proporcionam... e por falar em infância, prazeres como tomar banho de chuva até ficar gripada, ou então sentar na areia da praia ou no telhado e ficar ali ilhada pela magia hipnótica da lua durante uma infinidade incalculável de minutos (e viajar até a lua... ou com a lua... ou na lua... ou pra lua), evitando até respirar pra não estragar a singularidade daquele encontro cósmico... Como é que eu tenho conseguido ficar tanto tempo sem isso???<br /><br />Como eu disse antes, é geralmente uma situação tola e banal que faz a gente se dar conta do quanto está se distanciando do que é realmente importante na nossa vida e perceber que ao invés de viver, está apenas SOBREvivendo... E de tanto correr e lutar por coisas que muitas vezes nem paramos pra avaliar quanto valem pra nós, acabamos esquecendo de dar a outras o devido valor, ou esquecendo os nossos valores, ou esquecendo o nosso próprio valor... Ontem eu percebi isso tão claramente! Ontem alguém, do alto dos seus 12 anos de idade e com toda a autoridade concedida pela sabedoria que a inocência impõe, me ensinou (e espero sinceramente ter aprendido) uma das lições mais importantes da minha vida... Talvez por essa razão, hoje o meu despertador mental me acordou tocando </span></span><em><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Don’t stop believing</span></span></span></em></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">, do Journey (será que alguém ainda ouve Journey?! Será que alguém aí já ouviu falar do Journey?!), uma entre as muitas que há tempos eu não parava pra ouvir... e me permiti um daqueles prazeres de que já havia-me esquecido. Ouvi a música uma dúzia de vezes, assisti ao vídeo umas 3 ou 4, e fiquei tentando entender que mensagem subliminar pode estar escondida por baixo daquela camiseta com estampa de onça pintada do vocalista… Seria um sugestionamento implícito, uma forma tácita de imprimir no subconsciente do expectador a idéia de acreditar naquilo que se deseja com a ferocidade felina?! Foi aí que senti que a minha fé anda insignificantemente minúscula, que minhas preces parecem inaudíveis e como tenho gasto o meu tempo fazendo mais o que supostamente devo, preciso ou "tenho que", em lugar daquilo que realmente quero ou acredito, mas ainda assim... I don't stop bilieving!<br /></span></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /><div align="center"><br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Just a small town girl, livin' in a lonely world<br />She took the midnight train goin' anywhere<br />Just a city boy, born and raised in South Detroit<br />He took the midnight train goin' anywhere<br /><br />A singer in a smoky room<br />The smell of wine and cheap perfume<br />For a smile they can share the night<br />It goes on and on and on and on<br /><br />Strangers waiting, up and down the boulevard<br />Their shadows searching in the nights<br />Streetlights, people, living just to find emotion<br />Hiding, somewhere in the nights<br /><br />Working hard to get my fill,<br />Everybody wants a thrill<br />Payin' anything to roll the dice<br />Just one more time<br /><br />Some will win, some will lose<br />Some are born to sing the blues<br />And now the movie never ends<br />It goes on and on and on and on<br /><br />Strangers waiting, up and down the boulevard<br />Their shadows searching in the night<br />Streetlights, people, living just to find emotion<br />Hiding, somewhere in the nights<br /><br />Don't stop believin'<br />Hold on to that feelin'<br />Streetlight, people<br /><br />Don't stop believin'<br />Hold on to that feelin'<br />Streetlight, people<br />Don't stop</span></div><div align="center"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#003300;"> <span style="font-size:85%;">(Journey: Don't stop bilieving - Composição: Steve Pery/Jonathan Cain/Neal Schon)</span></span></span></span></div></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-826511184559449932.post-2058501974394733302010-02-10T09:06:00.000-08:002010-06-08T09:52:24.044-07:00... Hoje, amanheceu chovendo...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEb-xbrVS4Ud1om3gI983nh0R1q1Vtpa-CCHSuJfDf09G4aAedxwH0AiQY-TQAyj7zu6FGVHB3G8ibx2CPt5JlHdYT4qLJWW42Sm9I-v72OeXk6oWyKAW8VUomnxT7XzpWP4q1i89a-Mkj/s1600/2579.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5480445854858918226" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEb-xbrVS4Ud1om3gI983nh0R1q1Vtpa-CCHSuJfDf09G4aAedxwH0AiQY-TQAyj7zu6FGVHB3G8ibx2CPt5JlHdYT4qLJWW42Sm9I-v72OeXk6oWyKAW8VUomnxT7XzpWP4q1i89a-Mkj/s400/2579.JPG" /></a><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Dias assim são tão nostálgicos... impossível controlar a torrente de sentimentos, muitas vezes controversos, que brotam, eclodem e se mesclam num turbilhão de cores, todas matizes de um cinza tão ou mais profundo que a neblina que embaça o vidro da janela... impossível conter ou contar os"pingos" que deslizam paralelamente, inadvertidos, incontroláveis... de um lado mais lentos e espessos, do outro mais finos e rápidos... de um lado doces como as lembranças, do outro salgados como as mágoas... escorrendo cada um do seu lado, lado a lado, até tocar o chão e se misturarem... </span></span></span><div><div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span">a terra molhada com</span></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"> cheiro de infância... o nó na garganta com sabor de saudade... os senti</span></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span">dos entorpecidos, a vontade de fazer nada... </span></span></span></span></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Em dias assim, as emoções parecem aflorar com a água que desaba do céu, irregulares, intempestivas, invasivas... inundando a rua... e a alma... e os olhos...</span></span></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Por que será que dia de chuva tem assim esse tom de "nunca mais..."? Por que será que dia de chuva tem o dom de nublar o coração? Por que será que em dia de chuva, aqui dentro fica ainda mais escuro do que lá fora? Por que será que quando a chuva passa, a nostalgia demora tanto pra ir embora?!</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#003300;"></span></span></span></div><div><br /></div><div align="center"><em><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;"></span></span></span></em></div><div><br /></div><div align="center"><em><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:trebuchet ms;color:#003300;">Chove lá fora e aqui<br />Tá tanto frio<br />Me dá vontade de saber<br />Aonde está você?<br />Me telefona<br />Me chama, me chama, me chama<br />Nem sempre se vê<br /><br />Lágrima no escuro<br />Lágrima no escuro<br />Lágrima<br /><br />Tá tudo cinza sem você<br />tá tão vazio<br />E a noite fica assim porque<br />Aonde está você?<br />Me telefona<br />Me chama, me chama, me chama<br />Nem sempre se vê<br /><br />Mágica do absurdo<br />Mágica do absurdo<br />Mágica, cadê você?<br />Nem sempre se vê<br />Lágrima no escuro<br />Lágrima no escuro<br />Lágrima<br /><br />Aonde está você?<br />Me telefona<br />Me chama, me chama, me chama<br />Nem sempre se vê<br /><br />Lágrima no escuro<br />Lágrima no escuro<br />Lágrima cadê você?<br />Mem sempre se vê<br /><br />Mágica do absurdo<br />Mágica do absurdo<br />Mágica, cadê você?<br />Cadê você? cadê você?<br />Cadê você? cadê você?<br /></span></span></span></em><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#003300;"> (Me Chama - Lobão)</span><br /></span></span></div></div><div><div align="justify"><span style="color:#003300;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span"></span></span></span></span></div><div align="justify"><span style="color:#003300;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span">"</span></span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span">Talvez a vida mude e nossa estrada pode se cruzar...</span></span></span></b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="color:#003300;"><br />Amor, meu grande amor, estou sentindo<br />Que está chegando a hora de dormir."</span></span></span></div></div></div>Vanda Vasconceloshttp://www.blogger.com/profile/16941767584874792413noreply@blogger.com2