Você é errado na medida exata pra mim, mas acho que eu sou errada demais pra você...
Devaneios de uma borboleta esvoaçante, de asas magoadas, farfalhando suas cores e suas dores ao pôr do sol...
"Vida é o drama criativo da existência." (Arthur da Távola)
“A vida, afinal, talvez seja uma encenação do desespero”. (Alberto Raposo Pidwell Tavares)
terça-feira, 16 de junho de 2009
Eu quero tanto encontrar a pessoa errada...
Você é errado na medida exata pra mim, mas acho que eu sou errada demais pra você...
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Meus 15 minutos...
Não foram quinze minutos de fama, mas tiveram o inestimável sabor do sucesso, da conquista, da vitória... não foram quinze minutos de fama, mas tiveram o mesmo valor da glória... uma glória sem publicidade, sem aplausos, sem flashes... mas a glória anônima e pessoal de quem conquista o grande prêmio: a certeza de que o teu amor ainda é meu...
Quinze minutos, não mais que isso, de novo nos teus braços... no teu peito... respirando o teu cheiro... sentindo o teu calor, a tua pele, a tua proteção, o teu carinho, o teu aconchego, a tua saudade recíproca, o teu AMOR... teus dedos deslizando nos meus cabelos num gesto tão familiar, tão natural e espontâneo, tão experiente e habitual de quem conhece cada ínfimo detalhe da pessoa que eu sou... cada gosto e vontade mais íntimos do meu ser... o gesto seguro de quem me tem e me sabe tão bem... às vezes melhor que eu mesma...
terça-feira, 7 de abril de 2009
Invasão de Privacidade
Não procure saber onde estou
Meu destino não é de ninguém
Eu não deixo os meus passos no chão
Se você não entende, não vê
Se não me vê, não entende
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende...”
Eu caminho sobre a areia movediça; não tente seguir meus passos pelo rastro que eu não deixo na estrada por onde sigo! Se o meu caminho não é florido o bastante pra ser trilhado lado a lado, se a terra em que piso não é suficientemente firme para os teus pés, se a direção que sigo não é a mesma para a qual tua bússola aponta, que te importa onde ela vai me levar?! Que te importa pra onde estou indo ou onde quero chegar?! Basta saber que essa minha estrada já não é a mesma por onde segues... basta saber que não corres o risco de vê-la cruzar a que escolheste, porque leva a uma direção completamente oposta... basta saber que ainda se fossem paralelas, não haveria ponto algum no infinito onde nossas estradas pudessem se encontrar novamente, simplesmente porque pertencem a universos distintos... Então, “se não faz sentido, discorde comigo, não é nada demais! São águas passadas... Escolha uma estrada e não olhe, não olhe pra trás...” Nenhum passado pode se manter presente, assim como não adianta querer reviver o passado no futuro... ou ainda pior... construir um futuro sobre os escombros do que não foi possível construir no passado... Não há o que esperar! Não há porque saber de mim... Pra que olhar pra trás se é pra frente que caminhamos e cada passo a diante nos distancia ainda mais?! Não se esforce tentando enxergar o vulto que some nesse horizonte atrás de você! Não gaste seu tempo com reminiscências do passado... Não adianta! São caminhos diferentes, velocidades desiguais, sentidos opostos... logo, novos deslumbramentos se descortinarão à sua frente... novas estradas... novos caminhos... novas pessoas... e outros tantos novos deslumbramentos... você nem ao menos lembrará se havia outra estrada, tampouco alguém caminhando nela... E quando você sentir falta e se lembrar novamente de olhar o que deixou pra trás, o vento já terá apagado qualquer vestígio das pegadas que eu deixei enquanto caminhamos juntos... Esqueça! Por que procurar saber pra onde ou de que jeito estou indo?! É suficiente saber que estou indo pra longe... pra muito além de você...
sábado, 7 de março de 2009
Até quando?!
Até quando?!
Até quando irá prevalecer em mim a doce ingenuidade de menina sonhadora, a despeito de tantas experiências já vividas?! Até quando a vida vai me impôr lições que eu me nego a aprender... até quando ela vai me mostrar realidades nas quais teimo em não crer?! No final, qual de nós duas irá vencer?!
Às vezes parece que vou finalmente derrotá-la; noutras, tanto faz... já não tenho mais nada a perder...
Quantas vezes mais será necessário eu tropeçar, desabar, cair e outra vez levantar, acreditando que dali em diante tudo será diferente, até cair de novo e perceber que as porradas que já levei da vida, ainda não foram o suficiente?!
Até quando eu e a vida travaremos esse íntimo duelo: ela me dizendo pra desistir de amar e eu esperando encontrar o meu príncipe sem castelo...! Ela me coroando com feridas e dor, e eu insistindo em lutar pelo que eu quero...
Ah! de que me serve tanta determinação?! De que me adianta ser tão obstinada, se cada vez que penso estar na direção certa, me pego a caminhar pela mesma tortuosa estrada?! e no final dela, tudo o que encontro é uma porta fechada... Esforço-me pra tentar abri-la, mas é em vão... o que há por atrás é somente desilusão, mais nada!
É como caminhar no escuro tateando as paredes até se acostumar com as trevas pra se sentir novamente seguro... Então, quando seus olhos já se habituaram à escuridão, de repente se acende uma luz, tão forte, tão intensa que te seduz e por um longo tempo te ofusca a visão... e você, entre tonto e deslumbrado, anseia por enxergar com maior precisão o que está do outro lado. Mas quando a vista desencandeia e você pensa que vai finalmente encontrar a porta que tanto buscou no escuro, percebe que nada há diante de si... já não há saída; você bateu de novo com a cara no muro... Até quando?! Até quando terei que deixar o que buscava no ontem ser novamente adiado para o futuro?!
Até quando?! Até quando e quantas vezes mais vou precisar ouvir juras de "amor eterno" pra entender o quanto o "eterno" dos outros pode ser fugaz?!
Até quando e quanto tempo mais ainda vou insistir em encontrar um amor daqueles que com o tempo não se desfaz?! Até quando e quantas vezes mais?! Até quando e quantas vidas mais precisarei viver, pra desistir da minha estranha faceta de alimentar sonhos de Alice, em busca de um amor de Romeu e Julieta?!
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Cedo demais...
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
I won't ask again...
Amy Winehouse
Tonight you're mine completely
You give your love so sweetly
Tonight the light of love is in your eyes
Will you still love me tomorrow?
Is this a lasting treasure
Or just a moment pleasure
Can I believe the magic of your sight
Will you still love me tomorrow?
Tonight with words unspoken
You said that I'm the only one
But will my heart be broken
When the night meets the morning sun?
I like to know that your love
This know that I can be sure of
So tell me now and
Will you still love me tomorrow?
Will you still love me tomorrow?
Will you still love me tomorrow?...
Nem eu mesma sei até que ponto isso importa, nem eu mesma sei se quero de verdade saber!Embora eu sempre prefira verdades ainda que cruéis a mentiras doces e amenas, até que ponto realmente preciso dessa resposta neste momento?!
Mas... sem questionamentos, eu deixaria de ser EU! São as minhas tantas perguntas quase sempre sem resposta que me fazem ser quem eu sou. São elas que me tornam admirável ou detestável... inaceitavelmente insana ou insuportavelmente equilibrada... excessivamente racional ou desmedidamente emotiva... é a minha incessante busca pela verdade que atrai ou afasta as pessoas de mim... Porque a despeito de tudo o que já vivi, eu ainda não consegui aprender que não posso esperar que os outros sejam tão transparentes quanto eu... e eu ainda consigo me decepcionar quando as máscaras se tornam insustentáveis... e eu ainda consigo me horrorizar quando vejo os "ratos brincando de esconde-esconde" pra disfarçar atitudes asquerosas e pra encobrir a imundície de suas verdadeiras faces... e eu ainda consigo me magoar quando percebo que as pessoas não são realmente boas e corretas até que me provem o contrário, porque elas sempre provam...
Então eu não sei se realmente ainda vale a pena questionar a verdade alheia, ou se é melhor confiar na minha intuição, no meu sexto sentido... e fingir que acredito sem esperar que a minha boa fé não seja enganada de novo... e quando as máscaras caírem, não me sentir um peixe fora d'água, como se a estranha fosse eu, por estar de cara limpa num baile de máscaras...
Por que eu busco sempre as faces encobertas se sei que elas nunca são mais agradáveis que a fantasia que as protege? Talvez eu seja masoquista... ou quem sabe eu ainda esteja esperando encontrar algum desvairado feito eu, que foi ao baile sem vestir alegorias...
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Há outras coisas no caminho aonde eu vou...
2009... Dois mil "inove"... Inovação... renovação... recomeço...
Eu vivo em busca do cume da montanha! Eu escalo, piso em falso, tropeço, escorrego, paro... cascos sangrando... chifres envergados sob a impetuosidade dos vendavais... não desisto! Respiro, lambo as feridas e sigo... Teimosa? Determinada? Persistente? Tola? Acorrentada aos meus fardos? Prisioneira das minhas vontades? Chame como quiser...
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Verborragia
Quero escrever apenas pra registrar esses momentos em que eclodem da alma os sentimentos e fecundam a minha mente, embrionando idéias que mais tarde talvez eu mesma releia e julgue descabidas, absurdas ou íntimas demais pra estarem assim expostas, como já aconteceu em tantos posts anteriores...
Mas mesmo assim, gosto de poder registrar pra depois relembrar tudo aquilo que pensei num determinado momento ou situação da minha vida, porque o pensamento, rápido que nem faísca, se apaga num sopro de vento e eu já perdi muitos pensamentos que desejava reter, reler, rever como que fotografia, porém não posso porque não os escrevi ou simplesmente joguei-os num pedaço qualquer de papel que estivesse mais à mão e sequer guardei... Ao menos escrevendo aqui, guardo essas faíscas lúdicas que, vira e mexe, escapam do meu imaginário baú de ilusões...
Mas, voltando à minha verborragia, eu poderia escrever sobre "os meus 15 minutos...", gloriosos mesmo não sendo de fama... ou sobre "a insustentável leveza do ser", ou ainda sobre "a hipocrisia humana" ou mesmo sobre "cantadas imbecis"... enfim, talvez eu até transforme tudo isso em posts depois... Depois! Hoje eu quero deixar fluírem os meus desejos de ano novo... Quero firmar meus propósitos e compromissos comigo mesma... quero substituir todas as minhas reticências por pontos finais; nada de coisas inacabadas ou pendentes... quero literalmente iniciar um ANO NOVO, ao invés de simplesmente um novo ano, por mais jargão, clichê ou lugar-comum que essa frase possa soar...
É claro que pra mudar de atitude, de idéia, de vida... ninguém precisa simplesmente de uma virada de ano; isso é apenas um marco simbólico... O amanhã passa a ser diferente no momento em que a gente assim decide! Não importa se é 1 de janeiro ou 9 de agosto. No entanto, janeiro é um mês tão mais bonito... e o número 1 dá sempre uma idéia tão agradável e reconfortante de que estamos apenas começando...
Além disso, eu sempre acreditei (ou percebi) que a minha vida tem ciclos de três anos, então... um motivo a mais pra VIRAR... virar a noite... virar a folhinha do calendário... virar o ano... VIRAR A PÁGINA... da vida! E que venha 2009...
Vanda Vasconcelos, em 31/12/2008